Aracaju, 29 de março de 2024

Bombeiros tiveram que decidir no incêndio do hospital: deixar morrer queimados ou sem ar

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incêndio

Ao chegar no Hospital Nestor Piva, na sexta-feira (28), pela manhã, onde ocorria um incêndio em que punham em riscos vítimas da Covid-19, os bombeiros tiveram que tomar uma decisão rápida: “deixar todos morrerem queimados, ou deixar morrer sem ar, porque dependia de aparelhos com uso de energia”, contou ao Faxaju Online, um dos integrantes da corporação.

Segundo a mesma fonte, a decisão de retirar os pacientes foi instantânea, o que aconteceu em uma situação de emergência, cuja operação resultou em quatro mortes – lamentáveis – “mas que poderia se contar muitos mais mortos, inclusive servidores. Os bombeiros entraram ‘na tora’, movidos pelo instinto de salvar vidas a qualquer custo”, disse.

– Os bombeiros de Sergipe foram heróis em salvar vidas no Nestor Piva, apesar de todo o tumulto causado, disse a mesma fonte, acrescentando que “nem sempre reconhecem isso, mas ações de risco só os bombeiros é que praticam”, disse.

Não reabre agora – No início da noite deste sábado, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Aracaju informou que descartou a possibilidade imediata de utilizar o espaço do Hospital e Maternidade Sempre Viva, localizado no Bairro Suíssa, na capital. A medida foi cogitada como opção para garantir a manutenção do enfrentamento da pandemia da Covid-19 , após o incêndio registrado nesta sexta-feira (28) no Hospital Municipal Nestor Piva, que resultou na morte de quatro mulheres.

Segundo a SMS, a impossibilidade ficou evidente após a constatação da necessidade de muitas adaptações estruturais no prédio, que poderiam levar no mínimo 15 dias para serem concluídas. Além disso, mesmo que as adaptações fossem iniciadas, a estrutura comportaria apenas 14 leitos, o que não atende a atual necessidade do município.

A SMS informa ainda, que continua estudando mais alternativas que possibilitem o pleno retorno dos atendimentos Covid, não Covid, Rede de Urgência e Emergência da capital e que, apesar da impossibilidade de utilização do Sempre Viva neste momento, a adaptação não está descartada para situações futuras. (Com G1)

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