Aracaju, 24 de abril de 2024
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Não está fácil viver este momento

Diógenes Brayner diogenesbrayner@gmail.com

Não está fácil conviver com o radicalismo de alguns e o ceticismo exagerado de tantos outros em relação à Covid-19. As estatísticas mostram que todos integram um cenário de muita tristeza, com dificuldades dos que estão nas UTIs ou aguardando vagas para chegar lá e tentar se salva, na expectativa de que, quem ocupa o lugar no leito, saia com vida. Um clima de pânico que mexe com os nervos de um País, absolutamente vazio de comando e sem uma única saída para a solução dessa pandemia que já matou quase 500 mil brasileiros.

O Brasil se sente à beira do abismo, porque não há segurança absoluta de que a solução está próxima. Total desleixo com as vidas, brincadeirinhas sem graça sobre a doença e a total indiferença para por em ordem medidas que possam trazer alento a quem ainda não sentiu sintomas da Covid, tem todos os cuidados de proteção, mas não pode abrir a guarda pelo risco de entrar na relação quase interminável de contagiados, que podem ou não percorrer o caminho dos túmulos.

São milhares de famílias de corações dilacerados. É a vida que perdeu seus valores e é a indiferença criminosa daqueles que têm responsabilidade pela proteção absoluta a cada cidadão, que sequer sabe como estará amanhã. Diante desse quadro encontra-se uma camada intensa de insensíveis, que faz de uma pandemia, distante de chegar ao fim, um simbologismo mitológico e insano, que demonstra absoluta indiferença com esse quadro que configura o caos. O pior: o vírus terrível serve de contraponto para disputas políticas que não fazem retornar quem se foi e nem conforta quem perdeu familiares insubstituíveis.

Apesar de toda essa incontrolável situação de horror, tem os que não acreditam no que estão vendo, colaboram para que a pandemia se agrave e criticam quem adota medidas para evitar o pior. Tem os que precisam trabalhar para não morrer de fome e os que se divertem sem receio de terminar a festa em um leito de hospital, caso encontre. São tantas as sequências de equívocos dentro de uma estrutura de exageros, que as mortes terminam ficando comuns ao sentimentos daqueles que estão mais preocupados em idolatrar mitos.

A hora pede que todos façam uma reflexão e revejam comportamentos e posições. O Brasil não se salva caso não haja um basta para eliminar a pandemia e se crie estruturas econômicas viáveis para que se possa viver com dignidade, depois de toda essa desgraça passar. O País vai tão mal que, se de repente o vírus sumir, ninguém tem um caminho confiável a seguir, seja na Educação, na Economia, no Desenvolvimento e até mesmo na triste folia. Tudo muito lamentável e impossível para que se tenha perspectiva de um futuro melhor nos próximos cinco anos.

Alerta sobre pandemia

Há muita chance do fechamento total do comércio amanhã. A Covid avança e provoca susto sobre as ocupações de leitos de UTI em Sergipe. Isso deixa de alerta os membros do Comitê Técnico Científico.

*** Segundo informações de bastidores, os festejos juninos oficiais serão suspensos em todo o Estado.

*** Sergipe não deve abrir a guarda em relação a uma nova fase do vírus que se revela em boa parte do País.

Edvaldo ainda no jogo

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT) mantém a sua posição de se manter a disposição do bloco e se for convocado para disputar o Governo vai topar.

*** Edvaldo se mantém em silêncio ao público, mas não deixa de conversar com os seus aliados mais próximos sobre essa vontade de tentar a sucessão em 2022.

*** Continua atuando na administração, realiza um trabalho que está mudando Aracaju, mas pretende chegar ao Palácio dos Despachos.

Precisa se enturmar

Na base aliada o nome de Edvaldo Nogueira circula com algumas chances, mas insistem-se de que o prefeito precisa trabalhar junto a lideranças do interior.

*** Outro fato lembrado por uma liderança influente: “Edvaldo tem que se enturmar junto ao bloco, porque se tiver esperando que alguém vá à sua procura para convidá-lo, não será candidato”.

Fala-se em antecipação

A informação começa a circular em todos os meios políticos: as conversas sobre eleições de 2022 podem ser antecipadas para a segunda quinzena de agosto.

*** Não há confirmação sobre isso e o governador Belivaldo Chagas se mantém em silêncio, mas as conversas acontecem.

Cidadania busca PL

O Cidadania está buscando outros partidos para composições em 2022. Ontem membros da sigla, liderados por Daniele Garcia, estiverem com o presidente do PL, Valmir de Francisquinho.

*** A conversa foi sobre política, se referindo a 2022, mas que não houve qualquer definição.

*** O Cidadania queria saber a posição que o PL iria tomar e Walmir disse que sobre isso só trataria no próximo ano, acrescentando que “agora estamos focados na Pandema”.

Fim da Paquera?

Com a filiação do presidente Jair Bolsonaro no Patriota põe-se um fim à paquera entre a sigla e o Cidadania, que começaram a conversa via vereadora Emília Corrêa.

*** Não há como os dois partidos fecharem composição, porque o Cidadania é anti-Bolsonaro.

*** Integrantes dos dois partidos só podem estar juntos se Emília pular a janela e ficar ao lado de Daniele, para fortalecer uma chapa para Assembleia ou Câmara Federal.

Francis intubado

O radialista Francis Andrade, da FM Itabaiana, está intubado com Covid no Hospital Primavera. A situação é complicada.

*** Francis é um dos bons analista político do Estado e avalia bem todo o quadro de cada momento. Tudo isso sem script.

Falta de respeito

O senador Rogério Carvalho (PT) expõe, na CPI da Covid, a “falta de respeito pela vida” do governo Bolsonaro, quando optou por perseguir uma tese não comprovada de que era possível atingir uma imunidade natural expondo a população ao vírus.

*** O resultado disso é o assombroso número de 462 mil mortes ocorridas no Brasil.

Pilhas de papel

Na CPI da Covid, o senador Alessandro Vieira diz que pilhas de papel não substituem artigos. Ele pergunta se alguns deles foram publicados em revistas de impacto.

*** Yamaguchi folhea o calhamaço, mas não apresenta nenhum artigo solicitado pelo senador que comprovaria eficácia da cloroquina.

Expressões de ódio

Subtenente Edgard diz que fica impressionado com as expressões de ódio com as quais os senadores do mal, fazem as perguntas aos depoentes.

*** – Tenho 30 anos de polícia militar, já fui réu em vários processos relacionados ao nosso dia a dia e nunca vi tanta tortura, mesmo sendo um tribunal militar.

Fábio sobre copa

O deputado federal Fábio Mitidieri (PSD) não é favorável ao realização da Copa América no Brasil, em razão desse momento de pandemia que o País vive.

*** Disse que viu os EUA realizando um evento esportivo com 135 mil espectadores. “Ou seja, vida normal. Mas sabe como foi possível? Vacina”!
*** – E nesse ponto estamos muito atrasados. Governo errou demais e o preço é pago em vidas, disse.

Rodrigo positivo

O deputado estadual Rodrigo Valadares (PTB) avisou ontem, à noite, que seu teste do Covid deu positivo.

*** Acrescentou: “sigo bem, sem sintomas graves, cumprirei o isolamento e o tratamento prescrito pela minha médica”.

*** – Peço orações a todos, na certeza de que Deus já entrou com a cura, disse.

Um bom Bate Papo

TV-Cultura – Professor da Unicamp explica como notícias falsas e a falta de doses interfere na campanha de vacinação contra Covid-19.

Metrópoles – PIB: Guedes prevê crescimento forte da economia para este ano. Ministro vislumbra “crescimento e taxas bem maiores” em 2021.

Brunno Sales – Bolsonaro falou mal do Kakay no cercadinho do Planalto. Bom, o último que falou mal do meu amigo Kakay, caiu em menos de uma semana. To só falando…

Metrópoles – Críticas sobre a Copa América vieram acompanhadas de questionamento sobre Brasileirão, no qual dezenas de atletas tiveram Covid-19.

Uol Notícias – Opinião do Josias de Souza: Demora em demitir Salles dá a Bolsonaro aparência de cúmplice do ministro.

SBT News – Em cerimônia no Planalto, presidente Bolsonaro disse que todos os ministros concordam com a Copa América no Brasil.

TV-Cultura – O valor das tarifas de energia será de R$6,243 para cada 100kWh consumido, em consequência das secas da época.

Gabinete Paralelo – Senador Rogério Carvalho diz que “gabinete paralelo” era dividido em três núcleos: negacionista, operacional e gabinete do ódio.

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