Pessoas infectadas com o coronavírus devem separar, para descarte, todo o material usado contaminado, colocando em sacos duplos com até dois terços de sua capacidade preenchida
O Dia mundial alusivo ao Meio Ambiente é celebrado em 05 de junho e tem como objetivo chamar a atenção da sociedade sobre os perigos causados pela degradação ambiental. Na semana que compreende este dia, diversas entidades têm promovido atividades de proteção e preservação do meio ambiente. Nesse sentido, o gerente de Vigilância Ambiental Estadual (GVISAM), da Secretaria de Estado da Saúde, Alexsandro Bueno, destaca que uma das pautas importantes é o descarte correto dos equipamentos de proteção individual (EPIs), a exemplo das máscaras.
“A pandemia da Covid-19 provocou alterações consideráveis em toda a sociedade e o setor ambiental também foi impactado. As medidas de isolamento social para combate à disseminação do vírus provocaram mudanças que devem ser consideradas. A produção de uma grande quantidade de máscaras e outros equipamentos de proteção individual gerou, por sua vez, um aumento na quantidade de resíduos que precisam de descarte adequado para evitar novas contaminações ou ainda causar entupimentos em bueiros, causando alagamentos”, disse.
Por isso, ele enfatiza que as seguintes medidas de descarte devem ser adotadas: Não descarte máscara de proteção individual ou de fabricação caseira e outros equipamentos de proteção individual – EPI’s em ruas e vias, logradouros públicos, praças, parques, rodovias e outras áreas protegidas; pessoas com suspeita ou infectadas com o coronavírus devem separar para descarte todo o material usado contaminado, colocando em sacos duplos com até dois terços de sua capacidade preenchida; Use um nó reforçado após acondicionar os materiais, garantindo um melhor fechamento e isolamento do material dentro do saco; Não descartar junto com o lixo reciclável.
Ações
Na Secretaria de Estado da Saúde, funciona o setor de Vigilância em Saúde Ambiental, que é responsável pelo desenvolvimento de ações que proporcionam o conhecimento e detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, identificando e recomendando medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde. A Vigilância em Saúde Ambiental é integrada à Coordenação de Vigilância Sanitária da SES e executa, entre outras ações, programas de vigilância à saúde relacionados à qualidade da água, às populações expostas a produtos químicos como agrotóxicos, às populações afetadas por desastres e por poluentes atmosféricos.
“É de fundamental importância a atuação da Saúde Ambiental, pois, além da gestão do cuidado à saúde, função primordial da SES, faz-se necessário também o desenvolvimento de ações de vigilância que possibilitem intervir diretamente em doenças que têm íntima relação com o ambiente. A Organização Mundial de Saúde estima que, em 2016, 24% das mortes globais e 28% das mortes entre crianças menores de cinco anos foram devidas a fatores ambientais modificáveis. Doença diarreica aguda, doenças isquêmicas do coração, doenças respiratórias crônicas, cânceres e lesões não intencionais lideram a lista. Os dados atuais têm reforçado esta tese”, finaliza.
Fonte e foto ASN