Dicas de saúde: Dra. Andréia Braga
Conforme informações da Organização Mundial de Saúde – OMS, durante o período de pandemia observou-se um aumento de 15% nas internações de pacientes com um desses dois diagnósticos.
A causa para este aumento está relacionada com o aumento do nível de estresse de fundo emocional, má alimentação, ingestão de álcool (consumo com mais frequência) e a automedicação. Todas essas circunstâncias ampliadas durante a pandemia podem ter desencadeado o aumento da síndrome do intestino irritável como também da gastrite.
Para que possamos diferenciar a gastrite da síndrome do intestino irritável é preciso saber que a primeira se refere a uma inflamação ou infecção que pode ser provocada por uma bactéria a exemplo da H. Pylori ou até mesmo por uma erosão no revestimento do estomago que poderá ser aguda ou crônica, já a segunda é um distúrbio na motilidade intestinal.
A gastrite se manifestar por sinais como indigestão, queimação, vômitos ou dores abdominais, no caso da síndrome do intestino irritável tem como sinais episódios de desconforto abdominal, dor, diarreia e prisão de ventre, presentes pelo menos durante 12 dias semanas, consecutivas ou não.
Para que possam ser aliviados ou prevenidos esses sintomas de ambas devemos ter alguns cuidados: mastigar bem os alimentos e só ingerir líquidos após 30min antes ou depois de cada refeição;
Bebidas alcoólicas devem ser evitadas assim como tabagismo; temperos, refrigerantes, automedicação, alimentos ácidos e enlatados, devem ser evitados principalmente para quem já tem um desses diagnósticos confirmados.
Para quem tem problemas com estresse recomendamos fazer terapia para aliviar a exemplo de exercícios relaxantes.
Caso você esteja sentindo algum desses sintomas, deve procurar um especialista (gastroenterologista) para fazer uma avalição e ser diagnosticado e assim poder fazer o tratamento adequado para cada caso.