Aracaju, 28 de março de 2024

SES propõe pagar em setembro Auxílio Alimentação de R$ 600 aos trabalhadores da FHS

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CUT avalia de forma positiva o avanço da luta por valorização dos trabalhadores da saúde. A resistência conquistou o primeiro passo para retomar a negociação de fato e melhorar remuneração dos trabalhadores

Vigília na porta da Secretaria de Estado da Saúde(SES), na manhã desta terça-feira, dia 22 de junho, acompanhou a reunião marcada com a secretária Mércia Feitosa para tratar do Auxílio Alimentação – um direito que consta no Acordo Coletivo dos Trabalhadores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS).

Dirigentes sindicais do SINDASSE (Assistente Social), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e SINTASA (Trabalhadores da Saúde) foram recebidos pelo representante da SES que apresentou a proposta de pagar o Auxílio Alimentação aos trabalhadores da FHS no valor de R$ 600,00. Ficou acordado que a proposta oficial será enviada aos sindicatos na próxima sexta-feira, dia 25 de junho, para que na próxima semana seja avaliada em assembleia geral pelas diferentes categorias de trabalhadores.

Roberto Silva, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT Sergipe), avaliou que a proposta avança a luta dos trabalhadores da saúde por valorização.

“A negociação avança de fato com esta proposta. Vamos aguardar esta proposta por escrito até a sexta e esperamos que os trabalhadores da saúde, tão importantes neste momento de pandemia para salvar vidas da população sergipana, sejam tratados com respeito e valorização”, resumiu Roberto Silva.

Também ficou definido que será criada uma Comissão com a representação de cada sindicato para discutir o ACT – Acordo Coletivo de Trabalho, além da revisão salarial do PER e PCCV.

Anselmo Menezes, dirigente do SINDASSE, afirmou que a luta dos trabalhadores da saúde continua com várias pautas pendentes. “Sobre o Auxílio Alimentação, caso a SES não cumpra com o combinado, nós voltaremos aqui e faremos novo protesto. A pauta de hoje é o auxílio alimentação, mas sabemos que o adicional por insalubridade precisa voltar a ser pago tendo como parâmetro o nosso salário base e não o salário mínimo. Esta decisão de mudar o parâmetro para o pagamento do adicional por insalubridade provocou uma redução salarial inaceitável”, destacou Anselmo.

Janaína Silva, dirigente do SINDINUTRISE/SE, ressaltou que todos os profissionais da saúde são importantes e é inadmissível que muitos estejam recebendo hoje uma remuneração menor do que aquela que recebiam quando foram contratados.

“Estamos aqui junto aos demais sindicatos, em busca da valorização. Hoje o profissional da saúde, o nutricionista inclusive, vem sendo destratado diante desta pandemia. Nosso trabalho é importante na recuperação, no tratamento do paciente e, diante de uma conjuntura tão difícil, estamos há 7 anos sem aumento do salário e sem o reajuste da inflação. Muitos dos nossos colegas estão recebendo menos do que quando entraram. É preciso evidenciar a precarização da saúde e esperamos que o Governo seja sensível à nossa luta”, afirmou a nutricionista e dirigente sindical Janaína.

Foto assessoria

Por Iracema Corso

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