Aracaju, 8 de maio de 2024
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Saúde mental: é preciso cuidar de si para cuidar do outro

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As demandas do mundo Vuca, siga em inglês para volátil, incerto, complexo e ambíguo, dentre outros fatores, têm levado muitas pessoas a desenvolver desequilíbrios emocionais na vida pessoal e profissional. O Brasil já reconhece uma epidemia de transtornos mentais que foi instalada muito antes da chegada do novo coronavírus.

O alerta veio da Organização Mundial da Saúde (OMS), que em 2017 apontou o País como o mais ansioso do mundo, com 18,6 milhões de brasileiros sofrendo com esse tipo de transtorno. Isso significa 9,3% da população. Ao sentir os primeiros indícios, o primeiro passo é falar sem medo sobre o assunto.

Doenças emocionais devem ser vistas com a mesma naturalidade com que se fala das doenças físicas. Ter preconceito em relação aos transtornos mentais só vai criar obstáculo para que eles sejam tratados como merecem. Um segundo passo é procurar ajuda profissional e, nesse caso, o Psicólogo pode dar o suporte necessário.

Em sessões terapêuticas semanais, ele vai analisar como a pessoa se vê, como vê os outros e como interage com eles. Estas reuniões auxiliam as pessoas que lidam com problemas pessoais e de relacionamento, ajudando a superar problemas que impedem o seu desenvolvimento e crescimento pessoal.

Também existe um movimento recente das companhias para cuidar do bem-estar mental dos seus trabalhadores, algo que se fortaleceu depois do alerta da OMS e também aumenta a procura por profissionais especializados em atuar no mundo corporativo.

Demanda profissional

A formação de profissionais qualificados para lidar com esta realidade brasileira é uma necessidade. O mercado é amplo para trabalho como psicólogo e, de acordo com a professora Doutora Angélica Piovesan, que coordena a graduação em Psicologia da Universidade Tiradentes, é crescente a necessidade por profissionais formados e capacitados nessa área.

“Oferecemos um curso com cinco anos de duração, permitindo uma formação de excelência. Primamos pelas práticas laboratoriais, sejam de avaliação, neuroanatomia ou grupais. Nossos alunos experienciam práticas específicas para lidar com o paciente tanto em atividades clínicas, como atividades grupais ou até mesmo em instituições. Enfim, é uma graduação que prepara o aluno para o mercado de trabalho”, ratifica a doutora.

Assessoria de Imprensa

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