Aracaju, 28 de março de 2024

ROGÉRIO: É UMA DECEPÇÃO PARA O AM POLÍTICOS QUE PREFEREM PROTEGER O PODER

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O senador Rogério Carvalho (PT-SE) fez, durante a CPI do Genocídio nesta terça-feira (29), uma dura crítica à condução da pandemia de Covid-19 no Amazonas, estado que foi epicentro da doença no Brasil em dois momentos.  Para o senador petista, o governador daquele estado, Wilson Lima (PSC-AM), foi conivente, seguiu as orientações de Jair Bolsonaro na aposta na teoria de imunidade de rebanho e deixou que uma bagunça acontecesse para que alguns grupos se beneficiassem.

“É uma decepção para o estado do Amazonas políticos que preferem proteger o poder a ficar do lado do povo”, disse o senador Rogério ao confrontar o deputado estadual Fausto Vieira dos Santos (PRTB-AM), os motivos pelo qual uma CPI instalada em Amazonas, da qual o deputado foi relator, não ter indiciado o governador Lima.

Segundo o senador petista, o não indiciamento do governador pela CPI é impossível de ser entendida. “Isso é impossível de ser compreendido, de ser entendido porque por conta, não só dessa esculhambação gerencial, essa bagunça, essa balburdia, essa desordem que favorecia na desordem aos larápios”, afirmou.

O senador Rogério apontou que, em Manaus, houve um erro de ordem sanitária e mesmo quando algumas medidas de contenção da pandemia foram adotadas, o governador voltou atrás por não ter coragem.

“Isso levou o estado do Amazonas a passar para o Brasil a imagem mais dura dessa pandemia, a dureza da morte coletiva, parecia que a cidade estava inteiramente morrendo”, lamentou.

O senador sergipano declarou ainda que o governador do Amazonas seguiu à risca a cartilha de Bolsonaro de largar os brasileiros à própria sorte para contraírem o vírus e adquirirem naturalmente a imunidade com pessoas doentes.

“Esse governador recebeu o presidente da República lá, é aliado do presidente Jair Messias Bolsonaro, seguiu a cartilha do Jair Messias Bolsonaro, largou o povo a própria sorte e fez do Amazonas e de Manaus uma verdadeira esculhambação do ponto administrativo e do ponto de vista gerencial”, disparou.

Outro ponto levantado pelo senador Rogério foi o uso da cloroquina como medida sanitária de enfrentamento da pandemia naquele estado.

“Enquanto Manaus vira um centro e testagem de medicamentos ineficazes, enquanto a população de Manaus é submetida ao uso de medicamentos de comprovada ineficácia para prevenir e tratar uma determinada doença. Isso me parece uma testagem terapêutica em massa em seres humanos, ou seja, colocar uma população ou a população de uma cidade submetida um medicamento de ineficácia comprovada para tentar conter um pico ou uma elevação do número de casos infectados”, explicitou.

O senador petista também criticou a decisão do governador do Amazonas de montar um hospital de campanha, enquanto existia um outro hospital pronto com metade com metade da ocupação apenas.

“O governador do estado tomou essa decisão. Tomou a decisão de montar um hospital de campanha com metade de um grande hospital desocupado e foi para este hospital de campanha que foi canalizado partes do recurso e, além disso, pelo que eu já ouvi aqui, para um outro hospital, Nilton Lins, que também foi canalizado recursos onde houve parte dos desvios”, criticou.

Da assessoria

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