Aracaju, 28 de março de 2024

ARACAJU FECHA SEMESTRE COM ÍNDICE DE BAIXO RISCO PARA DOENÇAS  PELO AEDES

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Realizado bimestralmente pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) aponta que Aracaju encerrou o semestre com um baixo índice de infestação das doenças transmitidas pelo mosquito.

Nos seis primeiros meses do ano, foram notificados 101 casos de dengue, com 31 confirmados; de Chikungunya foram 203 casos notificados, com 127 confirmados; e de Zika foram 15 casos notificados e sete confirmados. Os bairros com maior incidência foram Ponto Novo, Jabotiana e Farolândia.

Com isso, o levantamento teve um índice de 1% em janeiro, passando para 1.1% em março, e encerrou o semestre em 1.3%. Apesar de o índice se manter baixo, Aracaju registra casos das três arboviroses: dengue, chikungunya e zika.

Segundo o gerente do Programa de Combate ao Aedes aegypti, Jeferson Santana, “esses dados mostram que temos os três vírus circulando e só não há o aumento de casos devido às ações permanentes que são desenvolvidas para combater o mosquito transmissor”.

“Este ano está sendo marcado pela alternância de dias de chuva intensa e dias de muito sol, condição que é favorável para o desenvolvimento do mosquito, então manter o índice baixo só foi possível graças às ações desenvolvidas pela força-tarefa da Prefeitura, que envolve agentes da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb)”, explica o gerente.

Participação popular

Manter esses índices baixos foi ainda mais importante neste momento de pandemia, em que a demanda por leitos foi ampliada. “As arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti são doenças graves, que podem levar a óbito. Se não estivessem sob controle, pressionaria ainda mais nosso sistema de saúde”, reforça Jeferson.

O gerente destaca que a administração municipal tem feito sua parte, mas a colaboração da população é fundamental para o êxito das ações. “Se as pessoas não estiverem fazendo a sua parte, na sua casa, na sua rua, no seu bairro, o mosquito conseguirá nascer. Então é fundamental que as pessoas nos ajudem na manutenção das ações, colaborando com a limpeza e eliminando os locais de acúmulo de água. Cabe a cada cidadão ser um agente de combate ao Aedes aegypti”, reforça.

Ao perceber sintomas como febre, dor de cabeça, dor no corpo, principalmente nas articulações, e manchas vermelhas na pele, é importante procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. “Além de receber o atendimento médico adequado, ir à unidade de saúde é importante para que tenhamos uma notificação dos casos, o que nos ajuda a direcionar melhor nossas ações, tendo uma resposta mais rápida e efetiva, pois se há casos, há focos que precisam ser combatidos”, detalha o gerente do Programa de Combate ao Aedes aegypti.

Ações efetivas

Para manter os índices sob controle e evitar a proliferação do Aedes aegypti, a Prefeitura de Aracaju desenvolve uma série de ações. De segunda a sexta-feira, os agentes de endemias realizam visitas às residências, orientando a população e ajudando a encontrar e erradicar focos de proliferação do mosquito.

Além dessas ações semanais, em alguns sábados são realizados mutirões de combate ao mosquito. Entre janeiro e junho, foram realizadas 20 ações intensivas nos bairros, em todas as regiões da capital, contando com uma média de 50 agentes de endemias em cada mutirão.

Nas regiões onde há incidência de casos de doenças transmitidas pelo Aedes, a SMS realiza ações de bloqueio de transmissão, com a aplicação de inseticida pelo método do Ultra Baixo Volume (UBV), conhecido popularmente como fumacê costal.

São realizadas, ainda, ações de limpeza de terrenos baldios, quintais e pontos de descarte irregular de lixo. A Emsurb mantém ainda o programa Cata-Treco, que recolhe objetos que poderiam ser potenciais criadouros do mosquito se fossem descartados de forma irregular.

“Graças a essas ações, que são consolidadas e consistentes, temos mantido a situação sob controle em Aracaju. Este ano nenhum bairro foi notificado como de alto risco de infestação, sempre como médio ou bairro risco, e o índice geral da capital tem se mantido como de baixo risco. Isso nos dá muita alegria, pois é resultado de um esforço intenso”, ressalta o gerente.

Foto André Moreira

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