Aracaju, 24 de abril de 2024
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Covid: Infectologista é destaque em artigo sobre exame que pode ajudar

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A médica infectologista cooperada Unimed Sergipe, Mariela Cometki, participou com mais outros seis pesquisadores brasileiros da publicação de estudo intitulado “Pontos de corte EMG para detecção de limiar anaeróbio e respiratório ponto de compensação em pacientes Covid-19 recuperados”, na publicação internacional Journal of Electromyography and Kinesiology.

O artigo foi resultado de um estudo feito com 66 pacientes recuperados da Covid-19. O objetivo do estudo foi investigar a validade do exame Eletromiografia de Superfície (EMG) como um método não invasivo que pudesse ajudar na prescrição de exercícios para pacientes que tiveram Covid-19.

“Eletromiografia de superfície é um exame que já é utilizado em outros países para fazer avaliação de potência muscular. E a gente trouxe num protocolo de avaliação do paciente Covid e fechou uma parceria com a Unimed para poder avaliar paciente com a Covid, sabendo que a doença fazia lesão muscular. Hoje a gente faz a eletromiografia de superfície e consegue saber se o paciente teve diminuição da potência do músculo ou alteração da utilização das fibras e junto com isso a gente faz uma avaliação do pulmão e do coração com teste cardiopulmonar, que é um outro artigo que também vai ser publicado, que validará tanto a utilização da ergoespirometria ou teste cardiopulmonar, associada a avaliação do músculo junto com a eletromiografia”, explica a médica especialista.

Segundo o estudo, que foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa local e foi registrado na Plataforma Brasileira de Registro de Ensaios Clínicos, individualizar a intensidade do exercício por meio da avaliação do teste de exercício fornece bons resultados fisiológicos. O grupo de pacientes que participaram do estudo foram encaminhados para avaliação do Laboratório de Fisiologia do Exercício da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) no período de 4 de julho a 14 de agosto.

“Essa é uma metodologia que não tem radiação como tomografia, ressonância, é uma metodologia de fácil acesso. O paciente durante uma atividade física consegue ter avaliação da função e potência do seu músculo. E o resultado que a gente encontrou foi que os pacientes que a gente avaliava a potência muscular conseguia direcionar um exercício especifico, dosar a quantidade de exercício que ele precisava para poder fazer uma reabilitação mais justa personalizada e, com isso, diminuir a quantidade de tempo que o paciente precisaria ficar no programa de reabilitação”, completa Mariela.

Assessoria de Imprensa

AGÔ – Comunicação Estratégica

 

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