Aracaju, 26 de abril de 2024
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DEFESA CIVIL DO ESTADO BUSCA CONTINUIDADE DE ESTAÇÕES SISMOGRÁFICAS EM SERGIPE

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A reunião visa buscar soluções e parcerias para a continuidade do monitoramento de abalos sísmicos no estado

Com o objetivo de discutir a continuidade da parceria para monitoramento de eventos sísmicos em Sergipe, na manhã desta terça-feira, 06, a equipe do Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil (Depec) se reuniu, remotamente, com técnicos do Laboratório Sismológico-LabSis, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Durante a reunião foi discutida, com os professores doutores da UFRN, Anderson Nascimento e Eduardo Menezes, a continuidade da parceria entre as duas instituições com a estratégia de monitoramento preliminar das atividades sísmicas ocorridas em Sergipe, bem como entender as possíveis causas dos eventos que tem ocorrido periodicamente no Estado, especificamente na região do Território do Baixo São Francisco.

O diretor do Depec, tenente-coronel Luciano Queiroz, informou que a reunião teve o objetivo de buscar parcerias para manter a continuidade do trabalho e das estações sismográficas no Estado. “Estivemos reunidos com os professores da Rede Sismográfica do Nordeste, da Universidade do Rio Grande do Norte, que opera as redes sismográficas brasileira e principalmente no Nordeste do Brasil, com quem temos uma parceria desde o ano de 2019, para monitorar os abalos sísmicos aqui em Sergipe”, relatou.

Atualmente, em Sergipe, são cinco estações de monitoramento de abalos sísmicos: o município de Canhoba conta com duas estações sismográficas, e os municípios de Telha, Propriá e Amparo do São Francisco possuem uma estação cada um. “Para que não haja a descontinuidade deste trabalho de parceria, a gente precisa estreitar as relações e buscar soluções para que possamos juntos, com a iniciativa público/privada, dar continuidade a esse monitoramento. No ano passado, eles identificaram aproximadamente 220 abalos sísmicos no nosso Estado, e isso precisa ser monitorado. Esses abalos sísmicos, mesmo de pouca intensidade, precisam ser avaliados na sua magnitude, para que a gente possa atuar e informar precisamente as comunidades, para que elas não fiquem apavoradas”, explica.

Fonte e foto assessoria

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