Aracaju, 29 de março de 2024

Ato contra Reforma Administrativa e em Defesa dos Servidores

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Sindicatos lutam em defesa do concurso, contra o desmonte do Estado através da Reforma Administrativa e pela valorização dos servidores públicos

O serviço público, diariamente, salva milhares de brasileiros. Desde o início da pandemia da Covid-19, a atuação dos servidores públicos – que sempre foi essencial – passou a ser imprescindível. Como recompensa à batalha profissional e pessoal que cada servidor enfrenta a cada dia desta pandemia, o Governo Bolsonaro engatilhou o desmonte do serviço público através da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32/2020), a Reforma Administrativa.

Em defesa do serviço público, sindicatos e centrais sindicais em luta constroem a resistência. Às 8h da manhã desta quarta-feira, dia 28 de julho, servidores públicos, centrais sindicais e sindicatos farão o protesto ‘Em Defesa dos serviços públicos, contra a Reforma Administrativa de Bolsonaro e por valorização das servidoras e servidores’. A manifestação será no Calçadão da João Pessoa, próximo ao Palácio Olímpio Campos, no Centro de Aracaju.

A Reforma Administrativa do Governo Bolsonaro que tramita no Congresso Nacional ameaça a estabilidade dos servidores públicos, o que facilita o compadrio e a corrupção. Ao colocar em risco o concurso público, a Reforma Administrativa dá margem à politicagem, à perseguição política de servidores públicos e à precarização dos vínculos trabalhistas.

Para piorar, com o ajuste fiscal, mais uma vez a Reforma Administrativa cobra no bolso dos servidores a conta da crise econômica que o Brasil atravessa. É mais uma proposta de desmonte do estado brasileiro, a exemplo do teto de gastos e a reforma da previdência.

No Estado de Sergipe, em que os servidores públicos estão há mais de nove anos sem reajuste salarial, sofrendo há quase uma década com a corrosão no seu poder de compra, os efeitos da Reforma Administrativa deverão ser ainda mais drásticos.

Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT Sergipe), Roberto Silva, é inaceitável o que os servidores públicos de Sergipe estão enfrentando.

“Além da política de arrocho salarial do governador Belivaldo Chagas, os servidores e aposentados estão sofrendo cortes em sua remuneração graças à Reforma da Previdência. Com a Reforma Administrativa, o governo Bolsonaro quer aprofundar o desmonte do estado brasileiro e o massacre contra os servidores públicos. Vamos às ruas para protestar contra o desastre que este governo está fazendo no Brasil e em Sergipe”, explicou o presidente da CUT Sergipe.

No momento, a PEC 32 é debatida em Comissão Especial na Câmara dos Deputados, já recebeu 62 emendas e ainda passará por oito sessões de debates até a votação do parecer.

No Centro de Aracaju, a manifestação é construída pela Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), CTB, CSP Conlutas e Fórum em Defesa dos Servidores Públicos de Sergipe.

Por Iracema Corso

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