Aracaju, 28 de março de 2024

Futura acomodação

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ATENÇÃO:

(Em o razão de exames médicos de rotina do colunista, durante o período da tarde, Plenário não será publicado nesta quarta-feira e retornará com informações de bastidores amanhã (quinta-feira).

Diógenes Braynerdiogenesbrayner@gmail.com

Percebe-se que o clima político está frio, principalmente para a sucessão estadual. Os que há 20 dias estavam em contatos permanentes com lideranças da Capital e interior, recuaram. Na base aliada há um freio de arrumação posto pelo governador Belivaldo Chagas (PSD), que vai conversar com o grupo e definir o melhor nome que possa substituí-lo, com aprovação do bloco e naturalmente do eleitorado. Um nome de consenso que não altere a rota do projeto político traçado e definido pela composição liderada pelo ex-governador Marcelo Déda (PT), em 2010.

A oposição ainda não se expressou. Continua à cata de um nome que exiba liderança e que tenha contestado atos do Governo. Belivaldo fez um trabalho em que enfrentou a pandemia, de forma eficiente, além da recuperação de rodovias estaduais, de colocar as finanças em ordem e avançar com execução de obras no interior. Sergipe está bem e será entregue ao sucessor sem problemas estruturais, facilitando a execução de um novo projeto administrativo, sem preocupações para “cobrir” equívocos do passado.

A 16 meses das eleições – caso tudo ocorra dentro da normalidade – não há nomes definidos pela base aliada como pré-candidato a governador, mas os comentários, que eram grandes há um mês, estão reduzidos a um ou dois prováveis pretendentes, embora nos bastidores ninguém tenha desistido de se colocar à disposição do grupo para ser o escolhido. Mesmo sem um nome provável, a oposição aguarda uma definição da situação para buscar o pré-candidato que tenha melhor condição de enfrentar o indicado por Belivaldo e exponha condições de chegar ao segundo turno e virar o jogo. Nada é impossível, mas no momento não se vislumbra ainda um líder capaz de disputar o pleito em condições de vitória previsível, sobre quem for escolhido pela base aliada.

O senador Rogério Carvalho (PT) também integra o bloco governista e quer ser candidato a governador. Já anunciou a disponibilidade do seu nome. Dentro do PT ele tem apoio absoluto do partido, como parlamentar também se destaca, principalmente na CPI da Covid, mas ainda precisa conquistar uma maioria que integra a aliança, para que seja ele o nome que saia pela maioria dos aliados. Sabe que não está fácil conseguir essa proeza, por razões políticas internas e desentendimentos partidários nas eleições de 2020. Entretanto poderá ser candidato por indicação do PT, compor com outras legendas de centro esquerda e ir à luta para conquistar a sucessão.

Isso pode desestruturar o projeto de 2010, assim como dividir o próprio partido, que não está mais com a mesma força popular de antes. Rogério é um nome forte, capaz de provocar um segundo turno, mas o seu partido também pensa em manutenção de um grupo forte para eleição de Lula da Silva (PT) a presidente da República. Não se tem ideia do que possa acontecer, mas a vice ficará de plantão para futura acomodação.

Vice mais à frente

A informação que circula na base aliada é que o governador Belivaldo Chagas (PSD) deve anunciar nomes dos pré-candidatos a governador e ao Senado, para o pleito de 2022, entre setembro e outubro.

*** Entretanto, o nome do indicado a vice ficará para mais adiante e surgirá dentro de um entendimento para que se conquiste a unidade absoluta do bloco.

*** Nessa decisão final, muitas surpresas podem acontecer…

Rogério dá pausa

O senador Rogério Carvalho (PT) dá uma pausa nas conversas sobre sua candidatura ao Governo em 2022, embora o faça mais discretamente entre aliados próximos.

*** Um membro importante do PT disse, ontem, em off, que não vale apenas trabalhar agora a pré-campanha sem discutir com o bloco político que integra e ouvir a decisão dos demais partidos.

*** A mesma fonte diz que depois da escolha do nome é que Rogério deve tratar sobre a candidatura, caso não seja ele o indicado.

Uma grande surpresa

Sexta-feira o governador Belivaldo Chagas dá ordem de serviço da rodovia que liga Pirambu e Japaratuba. Pela primeira vez estará no palanque com o ex-deputado André Moura.

*** É bom ficar atento porque lá pode ocorrer uma grande surpresa.

Mudança no Cidadania

A saída do ex-vereador Dr. Emerson, do Cidadania para o PSB, provocou uma série de comentários nas redes sociais, em razão de ser o segundo a deixar o partido em apenas uma semana.

*** A maioria das mensagens dizia que “se continuar assim o Cidadania se acaba em Sergipe”. Ou: “senador Alessandro Vieira precisa mudar, senão derrete o partido”.

*** Teve uma única nota que “não via nenhuma vantagem no Dr. Emerson em migrar para o PSB”.

Nenhum problema

O senador Alessandro Vieira (Cidadania) não vê “nenhum problema” na ida do Dr. Emerson para o PSB. Lembra que ele “se afastou da direção do partido logo depois das eleições e agora decidiu mudar de partido”.

*** – Dr. Emerson entende que no PSB poderá realizar seu projeto político. É legítimo e tem nosso total respeito, disse.

Sobre terceira via

Sobre a formação de uma terceira via a presidente, Alessandro Vieira disse que “esta trabalhando para garantir alternativas no cenário estadual e no nacional”.

*** Explica que a construção nacional está no início, “embora conte com muita boa vontade de lideranças partidárias”. E conclui: “É preciso definir como clareza bandeiras comuns. Depois se fala de nomes”.

Georgeo: sem problema

Dentro do partido circula a informação que o senador Alessandro Vieira estaria muito ocupado com a CPI da Pandemia e que só voltaria a cuidar da sigla após sua conclusão.

*** Muita gente insiste em dizer que o partido recuou, mas o vice-presidente do Cidadania, deputado Georgeo Passos disse: “que eu saiba, sem problemas”.

Caminhada política

O advogado Manoel Cacho mantém sua candidatura ao Senado, agora pelo Democracia Cristã. Cacho havia anunciado sua candidatura em março, mas pelo PSDB.

*** Cacho conversa com o presidente nacional do Democracia Cristã (DC), José Maria Eymael, para levar adiante seu projeto.

*** Ontem, durante almoço, Cacho convidou seu colega Adir Machado para o que chama de “caminhada política 2022”.

*** Disse que Adir se mostrou animado para disputar vaga na Câmara Federal.

André para o Senado

O grupo político liderado pelo ex-deputado André Moura (PSB) está ansioso para que ele anuncie logo sua candidatura ao Senado. Acha que André mostrou estilo de trabalho político abrangente quando esteve deputado federal.

*** Alguns deles acham que o voto em André ao Senado em 2022, conserta o equívoco cometido em 2018.

Troca de partidos

O Capitão Samuel e o vereador Neto Batalha visitaram o deputado estadual Jairo de Glória (Republicanos), que os convidou para filiar-se ao partido.

*** Os dois estão animados para aterrissarem no Republicanos: Neto disputa vaga na Assembleia e Samuel é candidato a federal se for mantida a atual legislação.

*** Caso passe o Distritão, a história será outra…

Não quer disputar

A informação chega da cidade de Aquidabã: o prefeito Dr. Mario Lucena trabalha intensamente para que a sua mulher, Lidiane Lucena, seja candidata à deputada estadual.

*** Há um provável problema: a primeira dama não aceita disputar o pleito.

Um bom bate papo

O Globo – Jair Bolsonaro minimiza o fato de Ciro Nogueira ser investigado no STF: ‘Então eu não deveria estar aqui também’.

Estadão – Com milhões de doses em estoque, Ministério da Saúde fica seis dias sem fazer entrega de vacinas.

Miranda Sá – Cecília Meirelles: “A mistificação é, às vezes, uma salvação. A pessoa que se engana muitas vezes está se salvando…”

Bolsa Família – Ideia do governo é aumentar valor da parcela do programa de R$ 192 para, no mínimo, R$ 300. Executivo estuda enviar uma PEC com o reajuste.

Daniel Souza – O fundo eleitoral “apenas” dobrará de R$ 2 bi para R$ 4 bi. Uma prioridade e tanto para um país em crise com desemprego na lua.

O Antagonista – Em conversa com apoiadores, presidente voltou a dizer que opositores do voto impresso querem adulterar resultado de pleito e defendeu manifestações pró AI-5 como “liberdade de expressão”.

Xico Sá – enquanto existir um só defensor de Borba Gato no Brasil, seja de direita ou seja um temeroso estrategista de esquerda pensando na eleição, estaremos condenados à falta de humanidade.

Subtenente Edgard – A deputada Joice Hasselmann falou que o presidente Bolsonaro, forjou a própria facada e agora é ela que não sabe explicar a agressão sofrida.

 

 

 

 

 

 

 

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