Aracaju, 23 de abril de 2024
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Senadora Maria do Carmo lamenta alto índice de brasileiros na extrema pobreza

Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza: 1ª Parte: apreciação das emendas ao PLOA 2019; 2ª Parte: deliberativa com 16 itens, entre eles, o PLC 65/2016, que regulamenta sistema de controle de pragas urbanas. 

À bancada, senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE).

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A senadora licenciada Maria do Carmo Alves (DEM) revelou angústia e preocupação com os dados apresentados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) segundo os quais, o número de brasileiros na linha de extrema pobreza triplicou, chegando à triste marca de 27 milhões, o equivalente a 12,8% da população. “Nós estamos falando de miserabilidade absoluta, potencializada pela pandemia da Covid-19”, disse.

Aliado a isso, ressaltou Maria do Carmo,  a quantidade de desempregados no país chegou a cerca de 14,8 milhões, como mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, com divulgação mensal, produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Esses índices revelam a  preocupante situação de boa parcela das famílias brasileiras que não têm o que comer e, muito menos, dinheiro nem para pagar as contas mais simples”, apontou.

De acordo com a democrata, mesmo com o auxílio emergencial criado pelo Governo Federal, milhões de cidadãos sobrevivem com muita dificuldade.  “É um valor pequeno, todos sabemos, mas é uma ajuda para quem não tem outra fonte de renda. No entanto, esses valores liberados não têm sido suficientes para atender às necessidades básicas, uma vez que a alta da inflação corrói o poder de compra desses cidadãos”, disse Maria do Carmo.

Outro problema gerado por esse cenário, advertiu Maria, é a insegurança alimentar, que já é uma realidade no Brasil. “Os últimos dados divulgados sobre isso, no meio deste ano, já apontam que 7,5 milhões de indivíduos não têm acesso a alimentação.  Essa situação já se arrasta há anos e, agora, por conta da pandemia que estamos enfrentando há mais de um ano, o quadro piorou ainda mais”, afirmou.

Para  ela, “precisamos assegurar que todos possam se alimentar com qualidade, no conforto de sua casa”. Ao seu ver, políticas públicas de distribuição de alimentos, além da geração de emprego e renda são essenciais nesse momento para minimizar o impacto do problema. “A longo prazo, porém, precisamos investir na educação em todos os níveis, pois só ela transforma e  pode ajudar no desenvolvimento do Brasil”, disse.

Fonte e foto assessoria

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