Aracaju, 29 de março de 2024

PMA reforça ações nos bairros com maiores índices de infestação

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Japãozinho, Palestina, Santo Antônio e São José são os quatro bairros classificados com alto risco de epidemia, de acordo com o quarto Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2021. A ação, que acontece a cada dois meses, foi realizada pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no último mês de julho e auxilia no planejamento de as ações de controle do vetor na capital.
O levantamento registrou que dos bairros de Aracaju, 18 foram classificados em baixo risco (satisfatório), 21 em médio risco (alerta) e quatro bairros com a classificação de risco de epidemias. A avaliação bairro a bairro indica que 51,1% tiveram aumento no valor do índice de infestação predial, se comparados com o LIRAa de maio deste ano.
Segundo o gerente do Programa Municipal de Combate ao Aedes aegypti, Jeferson Santana, a alteração, mesmo que discreta, mantém as equipes em alerta e direciona os trabalhos nos bairros com maior índice. “Nossas ações são constantes e contamos com atenção de toda a comunidade. Precisamos seguir atentos com relação ao Aedes, principalmente dentro das casas, para que não tenhamos um problema grande com a dengue, zika ou chikungunya”, explica.
Intensificações
Nos quatro bairros de alto risco, as equipes estão intensificando os trabalhos nas últimas semanas. Além das visitas, do trabalho educativo e de eliminação dos focos, ações são realizadas durante a semana, e no sábado é desenvolvido os mutirões, justamente para conter o avanço da infestação do mosquito.
“De segunda a sexta-feira, os agentes de endemias realizam visitas às residências, orientando a população e ajudando a encontrar e erradicar focos de proliferação do mosquito. Além dessas ações semanais, em alguns sábados são realizados mutirões de combate ao mosquito. Entre janeiro e junho, foram realizadas 20 ações intensivas nos bairros, em todas as regiões da capital, contando com uma média de 50 agentes de endemias em cada mutirão”, destaca.
Nas regiões onde há incidência de casos de doenças transmitidas pelo Aedes, a SMS realiza ações de bloqueio de transmissão, com a aplicação de inseticida pelo método do Ultra Baixo Volume (UBV) Costal, conhecido popularmente como fumacê costal.
São realizadas, ainda, ações de limpeza de terrenos baldios, quintais e pontos de descarte irregular de lixo. A Emsurb mantém ainda o programa Cata-Treco, que recolhe objetos que poderiam ser potenciais criadouros do mosquito se fossem descartados de forma irregular.
O gerente destaca que a administração municipal tem feito sua parte, mas a colaboração da população é fundamental para o êxito das ações. “Se as pessoas não estiverem fazendo a sua parte, na sua casa, na sua rua, no seu bairro, o mosquito conseguirá nascer. Então é fundamental que as pessoas nos ajudem na manutenção das ações, colaborando com a limpeza e eliminando os locais de acúmulo de água”, reforça Jeferson.
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