Aracaju, 19 de abril de 2024
Search

SINTESE é contra professor na sala de aula, a favor manifestações

6

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (SINTESE) declarou que a greve “pela vida” e contra ao retorno às aulas presenciais continuam, até que todas as condições mínimas contra a Covid-19 sejam atendidas.

A categoria tem exigido a completa imunização dos trabalhadores da educação, escolas com condições sanitárias e pedagógicas e a testagem em massa dos estudantes. Além disso, solicitam auxílio tecnológico, revisão do piso salarial e revogação do desconto dos 14% dos proventos dos aposentados.

Em contrapartida aos argumentos utilizados em proteção aos professores, o Sindicato tem apoiado que estes mesmos profissionais participem de manifestações políticas, onde correm maiores riscos de serem contaminados pelo vírus. Como faz a presidente do SINTESE, Ivonete Cruz, que enquanto prega firmemente contra o retorno às aulas presenciais, estimula os profissionais a participarem de manifestações de rua. Sobretudo as que são a favor do PT e contra o atual governo.

Dessa forma, enquanto pregam a contraditória proteção, milhares de alunos têm sofrido com as limitações dos períodos remotos e as dificuldades que proporcionam aos mais carentes.

Confiante, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) esclareceu que as escolas estão prontas para receber toda a comunidade escolar de forma segura. Prova disso é que, de acordo com o colegiado de pesquisadores da USP, as medidas adotadas para garantir segurança a alunos, professores e funcionários são consideradas as melhores do país.

Diante de tais exposições, o questionamento que fica é: Quando o SINTESE deixará de fazer política e começará a se preocupar de fato com a educação? Enquanto aguardamos esse grande dia, vamos assistido às dificuldades vivenciadas por nossos alunos e o quanto será perdido com o ensino remoto a longo prazo.

Por. Nélio Miguel Jr

Imprensa 24h

Leia também