Aracaju, 12 de maio de 2024
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PMA diz importância da população completar esquema vacinal

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Tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19 mostra-se, perante a ciência e as autoridades sanitárias, extremamente necessária não somente para o controle da circulação do Sars-CoV-2, causador da covid-19, no país, mas para evitar complicações da doença. Em linhas gerais, quem não completa o esquema vacinal está mais sujeito à infecção e agravamentos, em comparação com as pessoas que recebem as duas doses.

Nesse sentido, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), reforça a importância da população procurar as unidades de saúde e demais pontos de vacinação da capital para tomar a segunda dose do imunizante.

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Waneska Barboza, a população deve se conscientizar e procurar um ponto de vacinação para completar seu esquema vacinal, levando em consideração que a imunidade contra o coronavírus só fica completa após a aplicação da segunda dose.

“Reforçamos a importância da população procurar as unidades e demais pontos de vacinação da capital para tomar a segunda dose da vacina, pois a imunidade contra o coronavírus só fica completa após a aplicação da segunda dose. Todo teste formulado para qualquer tipo de vacina só é concluído, obviamente, quando obedece todas as fases”, enfatiza a gestora.

Até esta segunda-feira (30), Aracaju já havia vacinado 449.888 pessoas com a primeira dose, o que representa 67,66% da população, e 181.841 pessoas com a segunda, totalizando 27,34% dos aracajuanos com o esquema vacinal completo.

Com o objetivo aumentar a parcela da população totalmente imunizada, diminuindo a exposição das pessoas ao vírus, a SMS vem antecipando desde o mês de julho, com autorização do Ministério da Saúde, a aplicação da segunda dose da vacina.

Para não deixar ninguém para trás, Aracaju também vem realizando, desde o mês passado, a ‘repescagem’, ou seja, começou a vacinar aquelas pessoas que, por algum motivo, não puderam tomar sua vacina na data determinada pelas autoridades sanitárias, seja a primeira ou segunda dose.

Mesmo diante do esforço da SMS em mobilizar, dedicar profissionais e agendar datas somente para a aplicação das doses alusivas à repescagem, além de reiterar todos os dias a importância da vacinação, algumas pessoas ainda resistem ao ‘chamado’ da imunização, mas a maioria está dando exemplo e procurando os pontos de vacinação espalhados pela cidade.

Dever cidadão

“Meu sentimento é de alegria. Conheço pessoas que morreram e, com essa vacinação, a gente fica mais tranquilo”, destacou Enerson Marques Batista, de 29 anos, vacinada no auditório Antônio Alves, anexo à Escola Presidente Vargas, para concluir seu esquema vacinal.

Poliana Feitosa Barreto, 29, disse que cumpriu com o seu dever de cidadã ao tomar a segunda dose. Ela esteve no auditório anexo à Escola Presidente Vargas acompanhada do esposo, Djavan Santos Oliveira, 29, que também concluiu seu esquema vacinal.

“Minha sensação é de dever cumprido, de poder contribuir com a sociedade na vacinação contra a covid-19. Ao tomar a vacina, me sinto mais protegida e indiretamente estou protegendo outras pessoas que trabalham comigo, minha família, meus amigos. Para as pessoas que ainda não vieram tomar a segunda dose, é importante essas pessoas pensarem em seus familiares e nos outros, por mais que elas não queiram tomar, elas devem pensar no amor ao próximo, porque ela vai contribuir para evitar mortes de pessoas amigas”, relatou Poliana.

“É sempre bom estar imunizado e saber que outras pessoas vão estar seguras também com essa atitude, com essa vacinação. Peço que as pessoas não tenham medo de vir tomar. A fé salva, mas Deus deixou os médicos aqui para a gente poder ter um recurso e eu acredito na ciência”, completou Djavan.

O auditório anexo à Escola Presidente Vargas também foi o ponto de vacinação de Aimê Freitas Resende, 32. “Vim concluir a minha vacinação. Fui vacinada de acordo com a idade. Acho importante a gente se prevenir de alguma forma, independentemente da vacina. Aos que ainda não vieram tomar, o recado que deixo é a gente pensar no próximo. É melhor ir pelo amor do que pela dor. E pensar que você pode perder um avô, mãe, alguém próximo. Para não esperar que algo ruim aconteça, é melhor se prevenir de alguma forma”, orientou.

Pedro Melo, 48, esteve no drive montado no Parque da Sementeira e também foi vacinado pela segunda vez. Perguntado sobre o que estava sentindo naquele momento, ele foi categórico: “Estou aliviado! Perdi vários amigos para a covid-19. Amigos do esporte, do handebol. Acho importante a vacina e o recado que deixo é para que as pessoas não tenham medo. É  uma liberdade para todos nós, principalmente de voltar a rever os parentes. Tenho parentes que há dois anos não dou um abraço. Mesmo com a conclusão da segunda dose, vou continuar usando máscara”.

Opinião semelhante tem César da Silva Vieira, 36, vacinado no drive da Sementeira. “A nossa sobrevivência é a vacina. Se a gente não se vacinar, não seremos curados dessa doença que vem afetando todo mundo. Tomei minha segunda dose e peço que os demais venham tomar. Eu trabalho com limpeza urbana e é muito importante todos estarem imunizados”, conclamou.

Foto: Marcelle Cristinne

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