Aracaju, 18 de abril de 2024

Ausência da voz do povo

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Diógenes Braynerdiogenesbrayner@gmail.com

Apesar de uma movimentação política intensa sobre a sucessão estadual, sente-se certo vazio de lideranças que mexam com a opinião publica, como já ocorreu em eleições anteriores. A presença do povo era expressiva e, diferente de agora, significativa e decisiva. Fala-se agora em apoio de prefeitos e lideres políticos, como se fossem eles que, sem o aval do eleitor, pusessem determinado candidato no pódio. Nesse momento atual, de nomes que se apresentam para disputar o Governo, ainda não se ouviu a voz de quem realmente vai às urnas para dar o que é mais importante em cada eleição: o voto.

A mais de um ano do pleito – mesmo que a campanha já esteja valendo – não se sente vontade expressa da população por algum nome que esteja em exposição para a disputa majoritária. Assim mesmo, as pesquisas circulam oferecendo números altos para um ou outro que não saem dos bastidores. Tudo assim, sem provocar entusiasmo, enquanto as conversas avançam e as negociações ocorrem nos bastidores, sem que ofereça certeza de que o eleito está entre todos nós. Naturalmente pode estar, mas ainda não empolga em razão de uma absoluta decadência em relação a líderes que convençam apenas pelo nome e seu histórico.

Sinceramente, já está monótono analisar um processo sucessório que não oferece novidades. Estamos todos sendo repetitivos, se revela algo novo ao leitor e muito menos ao eleitor. Tudo está em uma batida de nota só, tanto na oposição quanto na situação, exatamente em razão da ausência torcida no jogo e por absoluta indiferença mesmo daqueles que pretendem o Palácio dos Despachos. O governador Belivaldo Chagas (PSD), que conseguiu estacionar a pandemia no Estado, cuida de inauguração de obras, de novos projetos em vários segmentos do Governo e na recuperação de rodovias estaduais e não demonstra preocupação com quem vai disputar a sucessão pela base aliada, neste momento.

Esse esfriamento geral deve ir até a primeira quinzena de outubro, quando o grupo indica o nome que satisfaz à maioria, para escolha definitiva do líder do bloco, Belivaldo Chagas, que ocorrerá bem mais à frente, depois de uma análise minuciosa das condições do que fora premiado. Essa é a regra do jogo, cuja exceção seria uma rebeldia do menos citado. Até o momento não dá para se prevê rebeldias e talvez tudo ocorra em paz, mesmo que haja um trabalho intermitente de um dos nomes que aparecem só a nível de possibilidade, mas que prepara o bote para maio, já que o registro eleitoral dos candidatos vai de julho a 02 de agosto.

Enquanto isso, setores da imprensa, avaliadores inoportunos e críticos contumazes baixam a lenha no senador Alessandro Vieira (Cidadania), porque ele se dispõe a ser candidato a presidente da República, aparecendo em todos os meios de comunicação do Brasil – rádio, televisão e grandes sites – como um nome certo para terceira via buscando os que não desejam nem Lula e nem Bolsonaro. Parte dos politiqueiros do Estado não engole essa dimensão que o sisudo senador alcançou.

Problema do Interior

Em análise sobre a sucessão, um deputado avaliou que o prefeito Edvaldo Nogueira faz boa administração, é um ótimo gestor, mas tem dificuldade de formar bloco político.

*** Concorda que ele cresceu muito na disputa para ser o escolhido dentro do bloco, “mas pode acabar o sonho quando chegar ao interior”.

*** Edvaldo carrega esse estigma, mas vai começar a viajar pelo interior para tentar desfazer essa avaliação.

Controlar racha

O deputado prevê que Fábio Mitidieri (PSD) conseguiu formar uma estrutura eleitoral potente nas regiões do Estado e é nome forte para disputar o mandato.

*** Acha que ele pode ser o candidato em razão disso e pelo atendimento que dá às lideranças do Interior.

*** O risco que a base aliada corre é ter que controlar possíveis dissidências, caso ocorra um racha por parte de quem não foi escolhido.

Pauta Urgente

O ex-deputado federal André Moura anuncia pauta urgente! “Vamos nos unir para combater a fome nos lares sergipanos de famílias carentes”.

*** E continua: “falta comida na mesa e temos o dever de suprir essa carência cuidando da vida de pessoas”. André é candidato a senador pelo bloco do Governo.

Cidadania se reúne

O senador Alessandro Vieira (Cidadania) vai reunir o partido na quarta-feira para discutir questões da sigla e tranquilizar filiados.

*** Sua provável candidatura a presidente da República está sendo aprovada por alguns e não aceita por outros. Os que não aceitam perguntam: “sim, e a gente, como fica?”

*** A pergunta se direciona ao lançamento de um nome do partido a governador, caso ele dispute o Planalto.

Estratégia enganosa

O senador Rogério Carvalho (PT) disse, ontem, que a comunicação enganosa em massa produziu nesta pandemia a desinformação e levou milhares de brasileiros à morte.

*** – Além disso, a eleição do Bolsonaro é fruto dessa estratégia que contamina e destrói a nossa democracia, disse.

Código Eleitoral

A Câmara Federal abriu discussão sobre o Código Eleitoral, mas a votação será mesmo na quarta-feira da próxima semana.

*** Na visão do deputado federal Fábio Henrique, que participou da reunião como líder do PDT, a Câmara vai votar apenas o fim das sobras e a cota das mulheres, que o Senado já votou.

Eduardo na luta

O médico Eduardo Amorim (PSDB) arregaçou as mangas e trabalha para retornar ao Senado nas eleições de 2022: “venha quem vier, sem medo”, disse e continua: “Deixa o povo agir com sua consciência”.

*** Se dependesse de Eduardo, o candidato a governador de sua chapa seria Valmir de Francisquinho (PL), “mas isso não depende de mim”.

Bosco não é adversário

O deputado federal Bosco Costa (PL) disse ontem que na sua avaliação o nome do candidato que terá aval do Governo está entre Edvaldo Nogueira e Fábio Mitidieri.

*** Bosco deixou claro que não é adversário do Governo e que conversa com o governador Belivaldo Chagas sobre a administração, sem problemas.

*** – Nós do PL não temos nada no Governo, mas não somos adversários e estamos livres para adotar uma posição.

Mudança de partido

O deputado Fábio Reis disse ontem que só depois de uma conversa com o governador é que decide se fica ou não no MDB.

*** Explicou que se Belivaldo Chagas quiser que todo o grupo fique em um só partido, ele se filia na sigla sugerida. Antecipa que se houver coligação ele permanecerá no MDB.

*** Disse que Goretti Reis é a candidata à deputada estadual: “só não vai se não quiser” e que o seu irmão, Sérgio Reis, vai disputar a Prefeitura de Lagarto em 2024.

Tabata e Alessandro

A deputada federal Tabata Amaral (PTB) disse via Twitter que se sentia “orgulhosa com a coragem do meu parceiro de Congresso, Alessandro Vieira (Cidadania) de ser pré-candidato à presidência”.

*** – A presença de alguém tão comprometido com a democracia e a boa política com certeza enriquece a construção de um projeto de 3ª via que possa unir e transformar o Brasil, disse ela.

Daniele mais feliz

A delegada Daniele Garcia (Podemos) retornou ontem de Brasília, onde se reuniu com a direção do partido, bem mais animada. É que o Código Eleitoral só será votado quarta-feira e não vai incluir a quarentena que também atingia delegados.

*** Com isso, segundo informação de um aliado, ela será candidata à deputada federal.

*** Há também informação de que o provável candidato a governador pelo bloco que inclui o Podemos, será o empresário Milton Andrade (PL)

Um bom bate papo

Reinaldo Azevedo – A grana continua a cair fora do barco do malucão. Febraban resiste à chantagem e reafirma compromisso com a democracia.

Carol – Documentos sigilosos apontam que Palocci é possível mandante de hackers que invadiram conversas entre Moro e Dallagnol.

Metrópoles – Secretaria de Saúde suspende aplicação de vacinas na área central de Brasília em 7 de setembro.

Deu na Band – Constituição Federal diz que sigilo de comunicações é “inviolável”, entendimento em decisão recente do STJ.

TV Cultura – O número de carros elétricos ofertados e vendidos começa a crescer, mas ainda é muito pequeno se comparado aos tradicionais.

Maria – Não estou desmerecendo movimento, só acho que não é o momento de levar um tiro na cara!

Estadão – Senador Marcos Rogério anuncia exoneração de assessor preso em operação da PF contra tráfico de cocaína.

Metrópoles – Presidente disse que nunca “brigou com outro Poder”, mas defendeu que Judiciário e Legislativo também precisam “engolir algum sapo”.

 

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