Aracaju, 19 de abril de 2024
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Partidos pensam em (com) fusão

Diógenes Braynerdiogenesbrayner@gmail.com

Muita coisa incômoda ainda vai acontecer na base aliada, independente de problemas naturais que podem ocorrer com a escolha do candidato à sucessão estadual em 2022. Esses problemas são naturais de alianças políticas que convergem em uma direção, mas divergem nos interesse. Lógico que a base é unida, se entende bem e tem uma liderança que puxa as rédeas com certa rigidez e habilidade. Todos entendem naturalmente que o espernear faz parte de inconformismos naturais quando se entra em contrariedade. E isso não é apenas para formação de uma chapa majoritária, mas também para as eleições que definem deputados federal e estadual.

Há certo frisson entre os pré-candidatos à Câmara Federal, incluindo os que disputam à reeleição. E não será fácil controlar os que se sentem em situação de inferioridade eleitoral, mas que podem se superar com a composição com outro partido. Tem candidato ressentido com a possibilidade do nome escolhido para disputar o Governo, ter preferência entre candidatos à Brasília. E essa discussão se põe na mesma dimensão com que se prepara o nome a governador do bloco, que precisará do apoio de todos. Até a oficialização dos registros, um outro cenário pode acontecer. Não de cisão, mas do número de legendas para que alguns partidos pequenos consigam se agigantar.

Fusão é a palavra mais citada, mesmo que gere uma confusão. E nesse desenho se incluem as chapas para estaduais e federais, em razão das diferenças entre os que têm mandato e aqueles que tentam alcançar esse objetivo. Os cálculos de integrantes dos partidos mais frágeis, são de que existem pelo menos dez nomes com suporte eleitoral muito forte e alguns de médio portes não querem servir de “alavanca” para quem está com a cabeça batendo nos números mais altos. Assim, as siglas que exibem menor condição de eleger pelo menos um, conversam para que se unam e se tornem robustos, em condições de disputar o mandato em igualdade de condições.

Como consideram que essas candidaturas são desiguais, os partidos menores avançam nas conversas e podem se fundir, para que possam eleger parlamentares através de chapas competitivas dentro da base aliada. A avaliação é que o bloco ficará menor, mas mais fortes, porque ninguém vai abandonar o barco, mas se unir para conseguir atravessar o que considera um mar revolto para uns e um oceano tranquilo para outros, atualmente ocupando o mesmo espaço. Será uma discussão ampla e talvez tumultuada, inclusive porque já há sussurros que tem alguns gastando com “boas compras”.

Bursite incômoda

Depois de uma reunião com lideranças de Graccho Cardoso, o governador Belivaldo Chagas pediu: “não estranhem a tipóia que uso no braço direito”.
*** E explicou: “continuo trabalhando normalmente, mas estou com uma bursite no ombro, já com acompanhamento médico”.

*** – Se Deus quiser, estarei 100% logo, logo.

Caminhada difícil

O senador Alessandro Vieira (Cidadania) disse que vem trabalhando na construção de alternativas para Sergipe e para o Brasil.

*** Diz que “tudo está no início e não será uma caminhada fácil”.

*** No entendimento de aliados de Alessandro, com a indicação do seu nome para integrar uma terceira via como candidato a presidente, complica candidaturas parlamentares.

Edvaldo e pesquisa

O prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) continua trabalhando a sua administração sei deixar de tratar sobre a sua pré-candidatura a governador, buscando o apoio da base.

*** Em recente pesquisa do Instituto França ele continua se saindo à frente, com aceitação maior na grande Aracaju.

*** Edvaldo vai bem no páreo, mas não adotará qualquer posição contrária, caso não seja ele o indicado pela base aliada.

Valmir faz pesquisas

O ex-prefeito Valmir de Francisquinho (PL) disse ontem que “toda conversa existe neste momento”, e confirmou que Rogério Carvalho o procurou e lhe disse que estava aberta, para ele, a vaga de vice-governador e Senado.

*** Francisquinho disse que “é possível! Tudo é possível, mas a gente tem que fazer análise, porque falta muito tempo e tudo continua sendo conversa para todo mundo”.

*** E foi aí que Francisquinho explicou: “tem também a candidatura a governador e ela se mantém como? Naquela linha que sempre falei”.

Contrata Institutos

Valmir de Francisquinho explicou que contratou dos institutos de pesquisas para avaliar o seu nome e, “se a população de Sergipe – a maioria – disser que não quer votar no candidato apoiado pela base aliada, então nós vamos disputar o Governo”.

*** – Agora, se a população de Sergipe entende e der essa demonstração através das pesquisas, que são feitas com finalidade correta e séria, elas batem. A gente não faz pesquisas para enganar-se, porque são para consumo interno, disse.

*** Essas pesquisas vão revelar o que o povo pensa: “se irei a governador, a vice, a senador. Na chapa de quem? De Rogério ou de outro candidato? Então a deputado federal. A gente tem que saber tudo isso”.

Teixeira avalia suplência

O empresário Teixeira Caminhões agradeceu ontem o convite do deputado federal Valdevan Noventa (PL), que anuncia candidatura ao Senado Federal.

*** Valdevan convidou, em entrevista a Rio FM, Teixeira Caminhões, dono da rádio, para ser o suplente em sua chapa para o Senado.

*** Teixeira surpreendeu ao dizer que vai analisar a proposta em conversa com a família e acrescentou: “o futuro a Deus pertence”.

Vive em campanha

O deputado federal Fábio Mitidieri (PSD), pré-candidato a governador, disse, em tom de brincadeira, que “vive em campanha” e acrescenta que “minha pesquisa é diária, no contato com as pessoas e com as lideranças”.

*** Disse que estava buscando conversa com o ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho.

*** Quanto ao presidente da Assembleia, Luciano Bispo, falou que ele “tem tido postura muito correta, como sempre, pensando no grupo”.

Milton e Daniele

O senador Alessandro Vieira (Cidadania) conversou com membros do partido e a decisão é aguardar até outubro, para tomar uma decisão quanto à chapa majoritária do partido ao Governo.

*** Alessandro integra a lista de alguns nomes que podem disputar a terceira via para presidente da República. Caso o nome dele não avance, pode candidatar-se a governador.

*** Na possibilidade de vingar a terceira via, o empresário Milton Andrade deixa o PL, filia-se ao Cidadania e disputa o Governo, com chance de ter Daniele Garcia (Podemos) na chapa, ao Senado.

Paulo Jr a estadual

O vice-prefeito de São Cristóvão, Paulo Jr. (MDB) é candidato a deputado estadual em 2022, mas ainda aguarda a definição de como serão as regras do pleito.

*** Disse que da forma que o seu partido está, pode trocar de legenda “porque o MDB não está se mobilizando”. Sérgio Reis garantiu que o partido vai montar chapa para a Alese.

*** Quanto ao nome para Governo do Estado, revela que acompanhará o prefeito da sua cidade, Marcos Santana, que anunciou apoio a Rogério Carvalho (PT).

Fábio contra PEC

O deputado federal Fábio Henrique (PDT) diz que segue firme na luta contra a PEC 32: “ela acaba com os concursos, quando cria o contrato temporário de até 06 anos. Além de terceirizar os serviços de saúde e educação”.

*** – Defendemos um Serviço público eficiente, que atenda melhor ao povo, mas não é destruindo que vamos resolver, disse Fábio.

Sobre os Valadares

O ex-deputado federal Valadares Filho (PSB) está disposto a disputar o seu retorno à Câmara Federal no próximo ano.

*** Disse que na atual legislação, seu partido formará uma chapa concorrente à Câmara, citando Dr. Êmerson, que se filiou ao PSB.

*** Já o ex-senador Valadares está até para disputar vaga na Assembleia Legislativa ou para participar de chapa majoritária.

MP das redes sociais

Alessandro Vieira (Cidadania) diz que a MP das Redes Sociais teve sua vigência suspensa por decisão da ministra Rosa Weber e foi devolvida pelo senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.

*** – O motivo é simples, como denunciamos via Mandado de Segurança: ela é inconstitucional. O tema é relevante, mas não cabe em MP, admitiu.

Um bom bate papo

De Maria – Aquela lista da Odebrecht nunca existiu. R$4 bi recuperados também não. Mensalão, Petrolão é tudo esquizofrenia nossa. Uma realidade paralela, tipo Matrix.

Ronaldo Lemos – Precisa e acertada a decisão do presidente da Ministra Rosa Weber de suspender a eficácia da MP 1.068 que buscava alterar o Marco Civil.

Gilberto Natalini – Tá tudo dominado. O acordão da impunidade está em curso no Brasil. Serve pra “direita”, serve pra “esquerda”, serve pro “centrão”. Só não serve pro Brasil.

Sônia Bridi – Pois é, pois é. Ouvi uma vez uma história de um economista que achava que podia -palavras dele – “domar um tosco” que queria ser presidente.

Fausto Macedo – Deputado pede à PGR que investigue improbidade administrativa em contratos do ‘tratoraço’ suspensos após CGU apontar sobrepreço.

Emir Sader – Quadrilha integrada por assessor de Marcos Rogério usava novo corredor das drogas, por isso movimentou R$ 1,5 milhão em 15 dias.

Ricardo – Primeira condenação real. Das práticas de rachadinhas. Parece que não, mas isso é preocupante para a família bolsonaro.

João Azevedo – Está muito difícil. No interior da Bahia já tem gente passando fome e vivendo de ajuda de outras pessoas.

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