Aracaju, 29 de março de 2024

22 de setembro é o Dia Estadual de Prevenção ao Uso de Drogas

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
7

A dependência em drogas lícitas ou ilícitas é considerada uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O uso indevido de substâncias como álcool, cigarro, crack e cocaína é um problema de saúde pública de ordem internacional.

A Lei Nº 8.435/2018, de autoria do deputado Georgeo Passos (Cidadania), institui o 22 de setembro como o Dia de Prevenção ao Uso de Drogas no Calendário Oficial do Estado de Sergipe. À época da aprovação, o parlamentar falou que existe deficiência das políticas públicas de prevenção ao uso de drogas no Brasil, o que acarreta o aumento significativo de usuários de substâncias entorpecentes.

“Em razão disso é necessário que a crise instaurada por conta do aumento dos usuários de drogas seja vista de forma mais abrangente, a fim de que sejam apontados os reflexos sociais em decorrência do uso, bem como seja possível alinhar os estudos sociais interdisciplinares para que seja encontrada a causa raiz, que leva os indivíduos a se submeterem ao uso de entorpecentes ilícitos, no intuito de implementar políticas públicas de prevenção ao combate às drogas”, afirmou.

Ele ainda salientou que é preciso atenção para realizar políticas de prevenção. Cerca de 275 milhões de pessoas usaram drogas no mundo inteiro no último ano e mais de 36 milhões sofreram de transtornos associados ao uso de drogas, de acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas 2021.

Com base nas mudanças demográficas, as projeções sugerem um aumento de 11% no número de pessoas que irão usar drogas até 2030. De acordo com as últimas estimativas globais, cerca de 5,5% da população entre 15 e 64 anos usou drogas pelo menos uma vez no ano passado.

O estudo ainda diz que o impacto social da pandemia causada pelo novo coronavírus representa fatores que podem levar mais pessoas a consumir drogas. Isto porque a pandemia provoca um aumento da desigualdade, da pobreza e das condições de saúde mental, sobretudo entre populações já vulneráveis.

Foto: Pixabay

Por Wênia Bandeira

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp

Leia também