Aracaju, 23 de abril de 2024
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Cor e caráter sempre

Diógenes Braynerdiogenesbrayner@gmail.com

A cada dia é uma agonia. O modelo eleitoral para o pleito de 2022 tem novidades todos os momentos, que causam preocupações a prováveis candidatos à Câmara e Assembleias, dentro de um formato que seja igual para todos. Até agora o fim das coligações mexe com todas as estruturas partidárias, pela dificuldade imposta para cada partido eleger o primeiro. O quociente é de 140 mil votos por partido para federal e só é eleito por ajuda das sobras, quem conseguir 80% desse total. Nos grandes Estados, isso não é tão impossível, mas nos pequenos, com representação de oito parlamentares, para chegar lá a vaca tem que tossir.

Ontem à noite um novo fato: O Congresso derrubou o veto do presidente Bolsonaro ao projeto de lei que cria as federações partidárias. Os pequenos partidos voltam a vibrar, porque se elas forem promulgadas já poderão valer para as eleições de 2022. Como se monta uma federação? Com a fusão natural de partidos. É a melhor maneira de se enxugar o quadro partidário pelo aspecto positivo, porque há estímulo que incentiva as convergências programática e política soberana de cada organização partidária. Só fará a federação quem decidir nas suas instâncias.

Tem um detalhe que cria vínculos políticos importantes e definitivos para cada mandato: quem integra a federação provavelmente não sai mais. Isso é extremamente importante, porque evita que os inconformados, com o passar do tempo, não possam trocar de federação por qualquer problema ou interesse.

Com validade já prevista para as eleições de 2022, as federações se submetem às mesmas regras impostas a partidos, com programa, estatuto e direção comuns. Diferente das extintas coligações eleitorais, as federações continuam funcionando após as eleições como um só bloco. Agora, com o retorno da formação dessas federações, não se terá problema com o quociente eleitoral e nem com a dificuldade de participação dos partidos pequenos – que deixarão de existir – porque a possibilidade de eleição tem o mesmo tom de quando havia as coligações. Como uma das soluções para a atual legislação é a fusão de partidos, para fortalecer as chapas, as conversas vão girar em torno de um bloco mais coeso, com identidade ideológica e pensamento unânime de um modelo político-administrativo para o Brasil.

Bom, a partir de hoje começa um novo momento para encontros em busca da formação de uma federação que mantenha a mesma cor e caráter sempre.

Muita ansiedade

Membros da base aliada estão comentando o clima aparentemente tenso que passa todos os integrantes. Um deles acha que está “havendo muita ansiedade para a escolha, principalmente do deputado federal Fábio Mitidieri”.

*** Acrescentou que “ele demonstra muita ansiedade para disputar o Governo, mas é preciso calma, tranquilidade e maturidade”.

Prega a unidade

Segundo a mesma fonte, não há risco do prefeito Edvaldo Nogueira romper com a base aliada caso seja escolhido outro candidato, acrescentando que ele “sempre pregou a unidade dentro do grupo”.

*** Acha que é ruim para todo mundo e diz que “Edvaldo Nogueira não está com a mãe na forca. Sua candidatura vem de fora para dentro”, avaliou.

Daniele e Senado

O Podemos estadual agora quer que a delegada Daniele Garcia seja candidata ao Senado Federal. Por Sergipe está definido, resta saber o que diz a direção nacional.

*** A princípio o Podemos gostaria que Daniele disputasse vaga na Câmara Federal, mas com a dificuldade imposta pela legislação é provável que vá mesmo para o Senado.

*** A decisão só sairá em novembro depois de encontro da Direção Nacional, embora já tenha concordância de Brasília.

Formação de chapa

O deputado Capitão Samuel disse, ontem, que os pré-candidatos à Federal trabalham intensamente para formar uma chapa com oito homens e quatro mulheres, dentro da legislação recentemente aprovada.

*** – São oito homens na média de 30 mil votos para fazer dois deputados, talvez três, além das quatro mulheres, disse. Samuel acha o Republicanos um partido forte para abrigar todo mundo.

Vai a Brasília

Capitão Samuel vai a Brasília na próxima semana para conversar com os presidentes do Republicanos, e junto com o deputado Rodrigo Valadares, ter encontro com o presidente do PTB.

Samuel acredita que vai conversar também com o presidente nacional do PSL, a depender de reunião com André Moura, para resolver as coisas em Brasília, em relação aos candidatos a federal e “ver se o grupo que nós montamos elege três parlamentares”.

Grandes surpresas

O bloco, segundo Samuel, vai exigir da nacional que dê igualdade de condições a todos os candidatos – quatro mulheres e oito homens – para que realmente possamos eleger três.

*** – Quanto às mulheres, “nós teremos boas surpresas na política sergipana, em relação aos nomes que vêm compor o grupo dos trinta, teremos grandes surpresas”, disse Samuel.

Fábio sobre encontro

O deputado federal Fábio Henrique (PDT) recusou a informação que estivera na solenidade do Lar Evangélico, em razão de entendimento com Rogério Carvalho.

*** Disse que compareceu porque foi autor da emenda que entregou o micro-ônibus ao Lar Evangélico, “assim como foram outros parlamentares”.

*** – Não havia necessidade para criar esse problema, disse o parlamentar.

Sobre as conversas

Presidente regional do PDT, o deputado Fábio Henrique disse que partido está fechado com Ciro Gomes para presidente, mas não há conversas sobre a disputa ao Governo, com Edvaldo Nogueira expondo pré-candidatura.

*** Diz que o partido terá que se juntar por questão de sobrevivência e formar chapa para eleger parlamentares: “não se pode pensar diferente”.

Um pouco de pressão

A nota de esclarecimento emitida pelo Pastor Virgílio, desmentindo apoio a Rogério Carvalho para o Governo, teve um pouco de pressão dos seus aliados, inclusive de membros do DEM, que estranharam o seu posicionamento.

*** Quanto ao senador Rogério Carvalho, ele foi convidado e compareceu, assim como todos os demais parlamentares e pastores.

*** Rogério passou o final de semana em campanha por cidades do interior, com aliados e conquistando eleitores. Inclusive dançou forró arretado em uma dessa visitas.

Tem um detalhe

Mas tem um detalhe que ficou na dúvida: nos bastidores, a informação que corre é a de que o pastor Virgílio (DEM) tem simpatia pela candidatura de Rogério Carvalho (PT) e deve apoiá-lo.

*** Segundo ainda fontes ligadas ao pastor, ele pode até trocar de partido para ficar mais à vontade e votar com Rogério.

Emília a Federal

A vereadora Emília Corrêa (Patriota) será candidata à deputada federal. Isso está decidido, embora circule informações extra partido de que ela iria a estadual.

*** Houve até quem sugerisse que Emília disputasse o Senado, mas o partido vê mais condições em Emília eleger-se para a Câmara.

Um atraso absurdo

O senador Alessandro Vieira (Cidadania) diz que os 1000 dias de Bolsonaro representam um atraso absurdo em todas as áreas, mas uma em particular exige atenção: *** – Quem se elegeu para “mudar tudo isso aí” se juntou ao PT e ao Centrão para acabar com a Lavajato e atrasar todo o trabalho de combate à corrupção.

Chegam às federações

Essa é do deputado Capitão Samuel, sempre alerta: “O Congresso Nacional é uma vergonha ,ontem tínhamos uma regra para eleição de 2022, agora à noite muda tudo voltou”.

*** As coligações retornam com outro nome: Federação e a manutenção de dezenas de partidos nanicos. O eleitor precisa dar a resposta em 2022.

Derruba veto

O advogado Cézzar Britto informou ontem que o Congresso derrota a insensibilidade do governo plantonista e derruba o veto ao projeto de lei que impedia o despejo durante a pandemia.

*** – Prevaleceu a Constituição, o direito fundamental à moradia e à dignidade da pessoa humana. Outros vetos virão e serão igualmente derrubados… É luta que segue…

Um giro pelas redes

Metrópoles – Sobre a Inflação: “Nada é tão ruim que não possa piorar”, diz Jair Bolsonaro sobre alta no preço da gasolina e na cotação do dólar.

Radar – Aliados do ex-ministro Sergio Moro se animam com pesquisas e apostam em candidatura a presidente.

Renan Calheiros – Quando aceitei a relatoria da CPI, tracei a rota de trabalho e medi ameaças a enfrentar. Isso já era esperado. Sinal de que estamos chegando.

Band Jornalismo – É enganosa a conexão entre distribuição de ivermectina e controle da pandemia em estado da Índia.

Radar – Depois de o PT quebrar os Correios, Dirceu critica privatização da estatal e destaca futuro de lucros bilionários da companhia.

Revista Fórum – Com Covid, esposa de Eduardo Bolsonaro revela que está se tratando com hidroxicloroquina.

Metrópoles – Ministro da Economia criticou quem faz previsões para 2022. “Ano que vem é outro ano e eles vão errar de novo”.

Noblat – Emocionante! Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, chora ao vivo na cerimônia dos mil dias de Bolsonaro. Está em casa com Covid.

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