Aracaju, 19 de abril de 2024
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Diocese Vacante em Estância, aguarda nomeação de novo Bispo

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Com a nomeação de Dom Giovanni Crippa, dia 11 de agosto deste ano, pelo papa Francisco, para ser o novo bispo da Diocese de Ilhéus, com 108 anos de fundação, onde no dia 8 deste mês, já foi empossado na cidade baiana, localizada no sul da Bahia, a cidade de Estância, encontra-se sem bispo, ou seja, vacante, até aguardar a nomeação de um novo bispo, pelo papa Francisco.

Na missa deste domingo, 10, na Catedral Diocesana, o padre Gilmar, comunicou, que desde sábado, 9, que foi criado um Colégio de Consultores, formado por alguns padres a Diocese, para escolher entre eles, nos próximos dias, um administrador diocesano para a Diocese de Estância, enquanto for nomeado um novo bispo.

De acordo com o site da CNBB, “a renúncia, transferência, falecimento ou perda de ofício são alguns dos motivos que podem tornar uma sede vacante, expressão oriunda do latim que significa trono vazio e que é usada pela Igreja para dizer que uma Sede Episcopal está sem o seu ocupante no governo pastoral. Neste período, a Igreja Particular fica aos cuidados de um administrador diocesano, eleito pelo Colégio de Consultores, que pode desempenhar algumas funções limitadas pelo Código de Direito Canônico; ou por um administrador apostólico, um bispo nomeado pelo papa”.

Durante a criação da Diocese de Estância, que se deu pelo Papa São João XXIII por meio da Bula Ecclesiarum Omnium, de 30 de abril de 1960, depois, nesse mesmo ano, precisamente aos 15 de outubro de 1960, aconteceu a cerimônia de instalação canônica.

Até o presente momento, já passaram pela Diocese de Estância, quatro bispos. O primeiro bispo diocesano foi Dom José Bezerra Coutinho (de 1961 a 1985), natural de Sobral/CE; Dom Hildebrando Mendes Costa (2° bispo), de 1986 a 2003, natural de Porto Real do Colégio/Al; Dom Marco Eugênio Galrão Leite de Almeida, (3° bispo), de 2003 a 2013, natural de Aracaju/SE e o Dom Giovanni Crippa, (4° bispo), natural de Milão, Itália,  de 2016 a 2021.

A Diocese de Estância, já passou três anos sem bispo, quando da renúncia de Dom Marco Eugênio, que foi transferido para Salvador/BA em 2013,vindo assumir, Dom Giovanni Crippa, em 2016.

A eleição dos bispos

Padre Djalma Lopes de Siqueira, da diocese de São José dos Campos, explica que a escolha de um novo bispo se dá através de um longo e criterioso processo que se inicia na Nunciatura Apostólica de cada país. Na sequência, é encaminhado para a Congregação para os Bispos, no Vaticano, até chegar ao papa, a quem compete a nomeação dos bispos.

“Neste processo se busca obter através de consultas, sob segredo pontifício, a opinião de muitas pessoas para se chegar ao máximo de informações pertinentes acerca dos candidatos. Isto demonstra o quanto a Igreja tem consciência da importância da nomeação dos bispos. Muitas pessoas investem muitos anos de suas vidas e ministérios na dedicação a este serviço eclesial”, conta.

Período de Oração

Neste tempo de espera, muitos aproveitam para intensificar as orações para a escolha de um novo pastor para guiar aquela porção do povo de Deus.

Foto A Tribuna Cultural

Por Magno de Jesus

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