Aracaju, 25 de abril de 2024
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Seduc realiza reunião técnica com secretários municipais de Educação

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A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) realizou nesta sexta-feira, 5, por meio do Google Meet, a VI reunião técnica com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O foco do encontro aconteceu a partir dos trabalhos que envolvem o Sistema de Avaliação da Educação Básica de Sergipe (Saese) e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), pesquisa da Assessoria de Colaboração e Assistência aos Municípios (Ascam) e da proposta do Programa Sergipe Pela Infância para formação nos municípios.

O encontro aconteceu com a participação dos secretários municipais de Educação dos 75 municípios. O secretário da Seduc, professor Josué Modesto dos Passos Subrinho, deixou uma mensagem importante, destacando o diagnóstico e avaliação das escolas, bem como evocando a coletividade em prol da aplicação qualificada dos serviços de educação em todo o território sergipano, sobretudo neste momento de mobilização para o Saeb.

“Finalizamos a avaliação sergipana e agora entramos na fase de preparação e mobilização para o Saeb, uma importante ferramenta para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Estamos convidando a participar e que seja um momento de verificarmos a importância do retorno das aulas presenciais”, disse.

De acordo com Andrea Lima Dantas, diretora da Ascam, a pesquisa buscou contemplar quatro seções prioritárias: calendário letivo de 2021; panorama do ensino híbrido nos municípios e quais metodologias foram utilizadas diante da pandemia e do retorno gradativo das aulas semipresenciais ou ainda remotas; e processo seletivo para bolsistas do programa Alfabetizar pra valer. “Identificamos que 19 municípios continuam exclusivamente na modalidade remota, embora 80% já apresentem data estabelecida para retorno às aulas presenciais ainda em 2021, exceto Simão Dias e Boquim, que afirmaram que só poderão retornar a partir de 2022”, relatou.

Segundo Andrea Lima Dantas, após um comparativo referente ao mês de agosto, o percentual de retorno presencial já apresenta maior adesão. Além disso, parte significativa dos municípios informou que a previsão de retorno consiste entre os meses de outubro e novembro, ou seja, em uma nova pesquisa será verificado se, de fato, a modalidade presencial ou semipresencial foi efetivada.

“Outro ponto perceptível no tocante às respostas é que, ao menos, 58 municípios necessitarão realizar Processo Seletivo para bolsistas do programa Alfabetizar pra Valer, bem como podemos identificar ainda qual o status destes em relação à realização do mencionado processo seletivo. Por fim, apresentamos um diagnóstico importante para compreendermos as reais situações dos municípios dentro do âmbito dessas sessões comentadas anteriormente e os auxiliarmos nestas demandas”, concluiu a diretora da Ascam, Andrea Lima Dantas.

Sergipe pela Infância

A coordenadora do Programa Sergipe pela Infância, Rosane Cunha, apresentou a proposta para a Formação da Primeira Infância nos Municípios, na perspectiva de que o momento possa contemplar todos os atores do cenário educacional. O Programa Sergipe pela Infância tem como meta fortalecer as políticas públicas na área da infância, executadas no Estado, trabalhando de forma intersetorial com as áreas da Saúde, Educação e Assistência Social.

“Com a parceria fundamental da Seduc teremos uma formação continuada para que possamos juntamente com os educadores e as pessoas pelas quais a criança passa, criar uma ementa própria do Sergipe pela infância. Essa proposta veio de uma reflexão que começamos a fazer, e o grande desafio é montar uma formação de gestores para a primeira infância que não encontramos em uma caixa específica. Com todo o apoio da Seduc nós queremos refletir juntamente com educadores e cuidadores o que é a infância e o que tem que mudar a fim de que possamos contribuir para o desenvolvimento da criança”, mencionou Rosane Cunha.

A presidente da Undime em Sergipe, professora Quitéria Barros, destacou que “a primeira infância é um imperativo legal trazido pelo novo Fundeb, e todos nós temos ciência de que precisamos investir na primeira infância. Estamos nos apropriando do novo Fundeb, mas não há como desprezar a importância da primeira infância. Ela não pode estar apartada da educação. A partir do nascimento da criança, a educação deve estar presente, e investir é fundamental. Se investirmos na primeira infância criaremos uma trajetória educativa de êxito e protegemos as crianças, o que resulta lá na frente em termos menos vulnerabilidade”.

Assessoria de Comunicação da SEDUC

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