Aracaju, 28 de março de 2024

Vereador Binho garante que vai apoiar Jiu-Jitsu nas Escolas

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O vereador de Aracaju, Binho do PMN, deu um “mata-leão” no sedentarismo e enalteceu a prática do jiu-jitsu, considerado uma das mais completas modalidades esportivas de defesa pessoal. O parlamentar foi até a academia Natural Kombat visitar um grupo de atletas de jiu-jitsu. Ele ficou entusiasmado com o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo esporte em Sergipe, revelando muitos talentos.

Binho foi recebido na Natural Kombat pelo professor graduado em educação física e pós-graduado em treinamento desportivo, Wagner Dias, quarto grau na modalidade, também conhecido no meio do esporte como Casquinha – quatorze vezes campeão sergipano, bi-campeão norte nordeste, entre outros títulos – que lhe ensinou alguns movimentos e participou da conversa entre o vereador e os seus alunos.

Para demonstrar sua forma física e dar o exemplo de um professor de Educação Física que estimula a prática esportiva, o vereador fez um treino de 1 hora com o mestre e os alunos de Jiu-Jitsu. Todos se reuniram no tatame com Binho, que enfrentou os mais variados golpes da luta marcial e conheceu de perto as dificuldades que os amantes do Jiu-Jitsu passam na busca pelo desenvolvimento desse esporte na capital sergipana.

Um dos pontos mais citados foi a falta de incentivo para o crescimento do esporte. “Já trabalhei para que o jiu-jitsu entrasse em campeonatos como os jogos da primavera, bem como, para que fosse amplamente divulgado e praticado nas escolas” afirmou o mestre Wagner Dias, que também dá aulas da modalidade em projetos sociais. O professor explicou que o esporte traz muitos benefícios ao corpo e a mente, e também combate problemas sociais, como a dependência química.

O vereador ficou espantado com os depoimentos dos atletas e comentou que irá se esforçar para apoiar medidas que ajudem o crescimento do esporte. “Acredito que o jiu-jitsu, assim como outros esportes, podem ajudar muito na qualidade de vida das pessoas e nos problemas sociais, até com os gastos com a saúde pública.” Afirmou ao grupo que irá propor à Secretaria de Saúde a inclusão da modalidade em escolas e em projetos sociais, bem como pela volta de antigos programas de bolsas para atletas.

TRANSPARÊNCIA NO ESPORTE

O atleta faixa roxa, Pedro Alexandre, afirmou que gostaria de ver mais transparência nos gastos públicos voltados para o esporte, e sugeriu a disponibilização de mais atendimentos na área de fisioterapia para atletas. Por sua vez, o psicólogo e faixa preta, Gabriel Poderoso, enfatizou a necessidade de uma consultoria jurídica para os atletas reivindicarem seus direitos frente a situações de contratos com os dirigentes de eventos.

Outros atletas também citaram que alguns colegas às vezes não dispõem do valor do transporte para comparecer aos treinos ou para comprar um quimono e acabam contando com o apoio dos demais. Segundo os praticantes, um atleta de jiu-jitsu tem muitos gastos com alimentação específica – como suplementos alimentares – quimonos, e acompanhamento médico, como fisioterapeutas, nutricionistas e clínicos gerais. Sem contar os custos com passagem e hospedagem para representar Sergipe em outros Estados. Ainda citaram que alguns competidores precisam vender ingressos para os eventos nos quais irão lutar para suprir os gastos com a preparação. “Às vezes o custo com a preparação para um torneio é maior do que a premiação”, afirmou o atleta faixa azul Pedro Alexandre.

Com apenas 15 anos, o atleta Guilherme Rezende, faixa verde, promete ser um dos destaques do esporte, mas já sente as dificuldades. “Fiz minha inscrição para bolsas de patrocínio a atletas, mas as especificações mudaram e eu acabei perdendo as oportunidades.” “Os novos talentos sempre encontram mais dificuldades”, afirmou um colega ao completar a fala de Guilherme.

CAMPEÃO INTERNACIONAL

Mas, o depoimento que mais chamou a atenção de todos foi o da atleta Yuly Yves, que com 28 anos detém três cinturões internacionais em Muay Thai, mais de vinte e seis lutas e treina jiu-jitsu com o sonho de entrar no UFC. De volta ao Brasil, após passar dois anos na Tailândia para treinamento, emocionada ela citou as dificuldades que enfrenta, como deslocar-se de bicicleta da Barra dos Coqueiros para Aracaju para treinar e às vezes ter que escolher entre comprar algo necessário para o lar e arcar com os custos do seu treinamento. “Às vezes ficamos em dúvida se devemos seguir em frente. Mas o pessoal não me deixa desistir. Olha para mim e diz: continue firme.”

Por: Assessoria de Imprensa do Parlamentar

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