Aracaju, 6 de maio de 2024
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Ex-assessora de Dr. Samuel Carvalho presta depoimento sobre suposto esquema de ‘rachadinha’

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O Ministério Público de Sergipe (MP-SE) intimou à ex-assessora Gildete Dias Menezes para prestar esclarecimentos sobre a denúncia feita pela mesma de um suposto esquema de ‘rachadinha’ no gabinete do deputado estadual e ex-líder da oposição na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), Dr. Samuel Carvalho (Cidadania). Gildete Dias Menezes deve comparecer nesta sexta-feira (19), às 11hrs, MP-SE (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO), no bairro Capucho, Zona Norte de Aracaju.

Gildete Menezes afirma que a esposa de Doutor Samuel Carvalho, Adriana Menezes, ficava com parte significativa do salário pago pela Alese. O chefe de gabinete, José Carlos Almeida também confirma que teve que intervir no pedido de exoneração de outra servidora chamada Maria Alcileide Costa da Silva, conhecida como Leda. “Você sabe, né? É… que ela [Adriana Menezes] pega o dinheiro de todo, né? Rapaz, Leda [Maria Alcileide Costa da Silva], eu falei com Leda agora, ela disse que o motorista vai todo mês “panhar” o dinheiro. Se ela tá com auxílio emergencial?” afirmou Gildete em um dos trechos.

“Sim, mas o acordo de vocês com ela [Adriana Menezes] eu não entendo como é, entendeu? Quando Leda estava lá [Escritório Parlamentar em Nossa Senhora do Socorro] começaram a perseguir, eu falei rapaz, deixe Leda quieta, Leda vai pra cima, tal. Eu não sabia de nada. Quando eu vi ela [Adriana Menezes] tirar você, eu deixei, porque ia tirar e botar outra pessoa, eu disse não, Gildete é família, vai continuar ajudando Gildete, eu pensei nisso, né? Já em Leda, não, pensei diferente, entendeu?”, disse José Carlos Almeida.

A reportagem apurou no Portal da Transparência da Assembleia Legislativa de Sergipe, que Gildete Dias Menezes, esteve lotada no gabinete da presidência entre 01 de abril de 2020 e abril de 2021, no cargo de assessor técnico-operacional na Alese, sob matricula 13.654, o salário líquido R$ 2.717,03.

Como no áudio a mesma diz, que ficava com R$ 600,00 do salário, o repasse para José Carlos Almeida, primeiramente e depois para Adriana Menezes, seria de R$ 2.117,03. Nesse período, Doutor Samuel Carvalho estava no posto de líder da oposição e fazia diversas críticas ao governador Belivaldo Chagas (PSD). O deputado nega o suposto esquema e afirmou que, se houver comprovação do crime, ele pedirá exoneração do seu cargo.

Fonte AjuNews

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