Aracaju, 19 de abril de 2024
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Inserção no mercado pede habilidade e potencial para atuar nos times

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Analista da GI fala sobre as novas tendências da empregabilidade para inserção no mercado

Os processos seletivos pós pandemia, estão mais focados no perfil comportamental, levando em consideração as potencialidades da pessoa como um todo. O que os recrutadores para vagas de emprego mais querem saber é se a pessoa tem habilidade para atuar em um time, em trabalhos sob demanda, em projetos com atuação independe e ter liderança. O candidato hoje é o protagonista do processo seletivo. Ele tem atuação mais presente. Quem explica o processo é a analista de Carreiras e especialista em Recursos Humanos, Gardênia Soares.

Ela explica que o trabalho do RH hoje está baseado na orientação curricular, no desenvolvimento do autoconhecimento, dicas para desenvolver conhecimentos, treinar antes das entrevistas, dicas comportamentais no processo seletivo. “Não somente captamos candidatos e currículos, como fazemos todo trabalho de desenvolvimento e orientação para que o mesmo possa ter uma entrevista mais assertiva”, observa a RH que pertence ao grupo GI, especializado em empregabilidade, carreiras, consultoria e inserção no mercado de trabalho.

Ela atenta que o GI empregabilidade, não está voltado apenas para a população mais jovem, no entanto, trabalha também no sentido de expectativa de vida, critério que compõe o fator previdenciário. “Se a população vive mais, deve trabalhar mais, para garantir o mesmo valor de aposentadoria. Esse cenário, aliado à qualidade de vida, está fazendo com que os trabalhadores estendam sua vida profissional. Portanto, não existe um limite de idade para voltar a trabalhar e sim as atualizações nas habilidades e competências, como cursos de capacitação, uma nova graduação ou especialização dentro da área profissional. Esses fatores, sim, são de fundamental importância para se ter uma oportunidade mais assertiva e rápida no mercado de trabalho”, adverte Gardênia.

Mito – No Brasil há um mito que pessoas com mais de 40 anos, não se recolocam no mercado de trabalho, no entanto, há uma parte dessa população que deseja se manter ativa nesse mercado. “Trabalhamos através das seguintes orientações: É preciso ter um currículo atualizado e dentro das normas exigidas pelos recrutadores, buscar atualizar os conhecimentos técnicos e comportamentais e star alinhado com as novas formas de processo seletivo adotado pelas empresas. É importante fazer um vídeo para entrevista. Esse é um exemplo. Damos dicas para que o candidato se saia bem em uma entrevista de vídeo e mostramos as ferramentas tecnológicas utilizadas para esse tipo de seleção”, ressalta a RH.

Em alta

A GI como atuante como um agente da empregabilidade, trabalha com diversos segmentos de emprego e desde já esclarece que desde 2020 até o ano atual 2021, algumas profissões que atuam em segmentos diferentes merecem destaque no seu crescimento. Dentre elas, estão: Medicina especializada, Cargos de apoio à saúde, Especialistas em saúde mental. Os setores da tecnologia e comunicação, também passaram por aquecimento como: Cargos em Tecnologia, Telemarketing, Profissionais do setor de varejo, Especialistas em e-commerce e Profissionais autônomos de conteúdo digital.

A especialista explica que a consultoria, bem como a agência de emprego, hoje possui diversas empresas parceiras que fornecem informações sobre as vagas em aberto. “Através dos nossos CV, cadastrados em nosso sistema, fazemos analise do perfil do candidato e caso o mesmo se encaixe em alguma das vagas de emprego, fazemos o comunicado da entrevista com data, local, horário e pessoa do RH para procurar. Os mesmos comparecem a entrevista com um CV, além da nossa carta de encaminhamento”, observa a analista de RH.

“Nós do RH da GI, orientamos nossos candidatos como um CV organizado para a entrevista de emprego, chegar sempre no horário, ética comportamental e trajes adequadas para uma entrevista, pesquisar sobre a empresa, se preparar para a entrevista e dentre outras orientações e atribuições. Vale entender que, a gestão dos recursos humanos, naturalmente, deixará o clima mais leve dentro da empresa, gerando um ciclo virtuoso de alta produtividade e bem-estar entre os colaboradores”, atenta a especialista em mercado.

Analisando perfis

Gardênia deixa claro que anúncio da vaga: deve ser claro, objetivo, explicar quais os deveres, tarefas e benefícios. Cabe a agência de emprego, selecionar, identificando cada perfil, adequando-o para cada vaga. “Não adianta colocar alguém que é comunicativo para fazer planilhas, por exemplo.  É preciso saber quais motivações os colaboradores terão para continuar entregando eficientemente. Entender de oportunidades, treinamentos, desenvolvimento pessoal. Fazer reuniões para feedback, avaliação de desempenho contínua. Assim, para que você possa desenvolver bem o seu quadro de colaboradores é importante saber em que vaga se deve colocar cada perfil, a fim de que eles fiquem confortáveis com os seus talentos, desenvolvendo com eficiência as tarefas determinadas”, explica. .

Gardênia assegura que o bom gestor de Recursos Humanos vai além do que é estabelecido pela lei, como gerir as férias, o décimo terceiro salário. Ele vai fazer com que o seu colaborador sinta felicidade ao sair da cama para ir para o trabalho, pois sabe que lá ele será valorizado e que está contribuindo para algo maior. “Manter em mente que o processo de gerir pessoas é fundamental para o bom desenvolvimento da empresa é sair na frente da concorrência. Às vezes, com custo muito baixo, o gestor consegue transformar a realidade do seu colaborador, fazendo com que todo o clima da empresa melhore”, conclui a RH.

Foto assessoria

Por Suzy Guimarães

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