Aracaju, 29 de março de 2024

Adema divulga o resultado de análise da água das barragens no município de Glória

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Índice de efluentes acima do estabelecido pelo Conama pode ter ocasionado mortandade de peixes

Após o acompanhamento, desde o último mês de outubro, sobre a mortandade de peixes ocorrida na barragem do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), no município de Nossa Senhora da Glória, Território do Alto Sertão Sergipano, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) divulgou o primeiro resultado das análises realizadas com a água coletada.

O diretor-presidente do órgão ambiental, Gilvan Dias, detalhou os procedimentos para a investigação. “Nossa primeira ação foi identificar as causas da falta de oxigênio no açude e, paralelo à essa atividade, identificar possíveis emissários de efluentes e principalmente emissários clandestinos. Por meio do nosso laboratório, fizemos a análise da água coletada em vários pontos do Açude Velho do Açude Público do DNOCS, bem como de empresas nas adjacências, a fim de elucidar as possíveis áreas e concentrações do alto índice de demanda bioquímica de oxigênio”, explicou.

Gilvan Dias esclareceu que a resposta das análises correspondeu ao que era imaginado. “Através das Resolução 357/2005, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes. Dos seis resultados, quatro se refere aos pontos coletados nos Açudes Velho e no Açude do DNOCS, e apresentaram índices em desacordo, com os parâmetros determinados pelo Conama, sendo que a estação de tratamento de efluentes, encontra-se com o índice de 80,1% de eficiência, quando o permitido pelo Conselho é de 60%, o que nos faz crer que o percentual acima foi o fator que ocasionou a morte dos alevinos”, avaliou.

O Diretor-presidente ressalta que a Adema dará continuidade aos trabalhos. “Tivemos o apoio da Prefeitura Municipal de Nossa Senhora da Glória, do Corpo de Bombeiros, das Defesas Civis Estadual e Municipal e ainda de populares para realizar a limpeza da área para a retirada dos peixes mortos e material orgânico. O órgão ambiental continuará o monitoramento e ao fim da apuração dos fatos tomará as providências que o caso requer”, frisou.

Foto Adema

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