Aracaju, 24 de abril de 2024
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Aracaju conclui plenárias preparatórias para Conferência Municipal em Saúde Mental

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A Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), concluiu este mês a realização das cinco plenárias preparatórias visando a Conferência Municipal em Saúde Mental, que ocorrerá no dia 26 de janeiro de 2022.

O encontro acontece de forma presencial, com limite de público para evitar aglomeração, no auditório da Uninassau, das 8h às 12h, com a participação de usuários e coordenadores dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), familiares, comunidade universitária e o público em geral.

De acordo com Chenya Coutinho, coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial da SMS, a Conferência Municipal em Saúde Mental que vai acontecer em janeiro antecede a Estadual e a Nacional, que ocorrerão em abril e maio, respectivamente.

“Uma das diretrizes do SUS é o controle social, e a saúde mental não passa longe. O Conselho Nacional de Saúde convocou uma conferência nacional em saúde mental. Essa conferência nacional é antecedida por etapas municipais e estaduais, e Aracaju já realizou as plenárias preparatórias para a etapa municipal. Foram quatro no mês de novembro e um agora em dezembro, que discutiu saúde mental e atenção primária. Tivemos uma participação maciça de trabalhadores, usuários e familiares, discutindo e pensando a política para os próximos anos, pensando no que é que a gente está precisando de saúde mental, o que é que a população quer ver”, explica a coordenadora.

Nas plenárias que ocorreram em novembro, foram abordadas temáticas sobre infância e adolescência, cuidados da pessoa com transtornos e sofrimento mental, cuidados das pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas, saúde mental da população em situação de rua.

“A Conferência Nacional é ascendente, então Aracaju decidiu fazer conferências temáticas, com limitação de pessoas, pensando em não aglomerar. Daí surgem as propostas que vão ser levadas para a Conferência Municipal”, observa Chenya Coutinho.

A coordenadora enalteceu ainda o papel da Conferência como canal de diálogo entre a gestão e usuários. “É importante, porque é um dispositivo que ouve diretamente o usuário. Ouvir e construir coletivamente essa política é o que nós queremos. A política de saúde mental de Aracaju ainda investe no cuidado e liberdade, e esse investimento é corroborado pela população, que busca serviços em liberdade, com base no território, próximo à família, serviços que não vão excluir, tirar e colocar essa pessoa em outro lugar. São serviços com base nos territórios, é uma validação da população sobre o que Aracaju está fazendo e a forma como ele está conduzindo essa política”, conclui Coutinho.

Foto Sérgio Silva

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