Aracaju, 28 de março de 2024

Alesta: Prevenção e cuidados podem inibir o câncer de boca

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Hábitos como fumo, ingestão de álcool e falta de higiene agravam o processo, que pode levar à quimioterapia

Se descoberto precocemente, o câncer de boca tem altas possibilidades de cura. O Instituto Nacional do Câncer (INCA), prevê que surjam, até 2022, mais de 11 mil casos da doença em homens e mais de 4 mil casos em mulheres. O coordenador do Curso de Odontologia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Aracaju, Murilo Oliveira, alerta sobre os fatores de risco, formas de prevenção e tratamentos.

O professor esclarece que o câncer de boca se apresenta, geralmente, com várias lesões na cavidade oral, que podem ser reconhecidas numa simples consulta de rotina. O professor esclarece que a patologia tem várias causas e pode ser considerada uma das mais perigosas formas do câncer. “O fumo e o álcool são fatores de risco que podem agravar a situação das pessoas acometidas pelo câncer ou podem causar a doença. Além disso, as próteses mal adaptadas, exposição ao sol sem proteção e diagnóstico tardio podem agravar o problema”, atenta Murilo.

Ele alerta que é necessário observar as lesões que possam surgir na cavidade oral e que demorem para desaparecer, alertando que o prazo para a cicatrização desses ferimentos ou lesões é de 15 dias, para que esses agravantes não tomem a forma ulcerativa. O cirurgião dentista faz um alerta para a observação dos sinais que podem ser avermelhados ou esbranquiçados. “A falta de higiene bucal, mesmo não sendo causa direta do câncer contribui para que ele ocorra. O autoexame indica rapidamente o diagnóstico precoce”, orienta.

Murilo explica que o autoexame é muito importante, devendo a pessoa ir para a frente do espelho na tentativa de identificar um caroço que não diminui e vai aumentando gradativamente. “A partir daí, é necessário procurar a ajuda de um dentista com urgência. A confirmação das suspeitas exige a realização de exames histopatológicos. Tendo o diagnóstico fechado, e confirmada a doença é necessário começar de imediato o tratamento medicamentoso”, enfatiza o professor.

Quimioterapia – O odontólogo alerta que caso a lesão venha a evoluir para um câncer, será necessário o início do tratamento de quimioterapia, radioterapia ou ainda uma intervenção cirúrgica. “É preciso saber que o câncer de boca possui diversas tendências e que o mais agressivo é o Carcinoma de Células Escamosas, que atinge 90% das pessoas acometidas pela doença”, alerta o especialista.

Foto divulgação

Por Suzy Guimarães

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