Aracaju, 13 de julho de 2025
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Canindé do São Francisco vive a multiplicação dos peixes

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Os pescadores à baixo da Hidrelétrica de Xingó estão festejando a fartura de peixes trazida pela cheia do Rio São Francisco. A bonança é visível em Canindé do São Francisco, de onde a usina está liberando 4 mil metros cúbicos por segundo, desde o último dia 24. Esta é a maior cheia do Velho Chico dos últimos 14 anos. Além da feira, os pescadores são vistos vendendo peixes pelas ruas e povoados do município, com preço reduzido devido a grande oferta de pescado.

Para os pescadores, “vale tudo para não perder o peixe e ganhar um trocadinho”. Segundo eles, “agora, o que vem na rede é peixe”, literalmente. As espécies mais comuns são o piau preto, amarelo e branco, o mandim e a xira, esta também conhecida por bambá. Estudiosos relatam que a abundância se dá em face da cheia, a chamada “água nova”, quando a correnteza faz a cor ficar marrom – lameada -, renovando o ciclo da vida. Essa prática e conhecimento foi herdado das primeiras populações indígenas do Brasil.

Fonte e foto: Adeval Marques, do Portal Revista Canindé

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