Aracaju, 20 de abril de 2024
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Em Aracaju e Brasília: servidores públicos federais vão às ruas

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A ameaça da Reforma Administrativa que pode destruir de vez o serviço público não acabou. Contra a PEC 32 e por valorização, sindicatos fazem protestos em várias cidades brasileiras

Salários corroídos pela inflação há 6 anos e a luta para derrotar a Reforma Administrativa foram as razões da unificação dos sindicatos de servidores federais.

Unido, o serviço público federal prepara uma greve nacional prevista para o início de março. Por isso na manhã de hoje, sexta-feira, 18 de fevereiro, Brasília amanheceu vermelha de luta. Em Aracaju, o palco do protesto foi o Calçadão da Laranjeiras, no Centro.

“O quanto é importante o serviço público, é isso que estamos mostrando para a população no momento em que entregamos este panfleto sobre a Reforma Administrativa que é mais um ataque para destruir o serviço público. O SINDIPREV/SE está fazendo assembleias setoriais. Aprovamos um indicativo de greve para o dia 9 de março”, explicou o dirigente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) e do Sindiprev/SE, Luiz Carlos Villar.

David Cristian, dirigente do SINDIPREV/SE, informou que a entrega da pauta de reivindicações aconteceu há 1 mês e o momento é crucial para a preparação da greve nacional.

Segundo Correia do SINASEF, a perda salarial da categoria chega a 40% e os sindicatos estão cobrando ao menos 20% de recomposição inflacionária, referente apenas à perda salarial durante o governo Bolsonaro.

Correia destacou que o governo Bolsonaro é nocivo à população porque congela o salário dos servidores, reduz a capacidade de desenvolvimento nacional, além de isolar o Brasil de seus parceiros da América Latina impedindo a construção de um bloco de países para defender a região rumo à sua autonomia.

“Bolsonaro já devia ter sido expulso deste governo há muito tempo. Nós estamos aqui, servidores públicos, estamos em luta, em defesa do serviço público , para que a população continue tendo acesso a estes serviços. Sem o servidor público, a sociedade não avança, não tem justiça, não tem direito, não tem serviço público de qualidade”, declarou Correia.

A manifestação em Aracaju contou com a presença de dirigentes do SINTUFS, ADUFS, CUT, CSP-Conlutas, SINDIPREV, SINASEFE e servidores públicos do IBGE.

Foto assessoria

Por Iracema Corso

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