Aracaju, 28 de abril de 2024
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SINDIMOITA luta por reajuste ao salário-base de R$ 724 pago aos servidores

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Por: Iracema Corso

Pela segunda vez nesta semana a Administração Municipal de Moita Bonita cancelou a reunião com o SINDIMOITA (Sindicato dos Servidores Públicos de Moita Bonita), filiado à CUT/SE (Central Única dos Trabalhadores) para tratar do reajuste salarial dos servidores públicos municipais. Com uma remuneração bem abaixo do salário mínimo, os servidores públicos continuam recebendo R$ 724 como salário base, um valor defasado desde 2014.

O representante da FETAM (Federação dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal do Estado de Sergipe), João Fonseca, tem acompanhado o diálogo entre prefeitura e sindicato. Ele relatou que o SINDIMOITA havia marcado uma manifestação no dia 23 de maio, porém, na mesma data, o procurador da Prefeitura Marcos Vander Costa da Cunha chamou o sindicato para dialogar. Devido à reunião, o ato acabou não acontecendo. E a reunião do dia 23 sequer foi produtiva.

Segundo João Fonseca, os argumentos do representante da Prefeitura já são conhecidos. “A administração sempre afirma que o município já gasta 66% de seu orçamento com a Folha de Pessoal e está acima do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, portanto não tem condições de conceder reajuste salarial. A reunião marcada para o começo desta semana foi desmarcada sob a justificativa de que o prefeito iria dialogar com o Tribunal de Contas para encontrar uma solução para o problema.

Diante do descaso dos gestores municipais, o sindicato vai convocar assembleia para próxima semana para organizar atividades de luta e pressionar a Prefeitura a pagar como salário base o salário mínimo nacional de R$ 937.

REAJUSTE SEM TRIÊNIO? No início de 2017, a Prefeitura apresentou um Projeto de Lei na Câmara de Vereadores para corrigir o salário base e acabar com o pagamento do triênio. O SINDIMOITA não aceitou a manobra que acabaria reduzindo a remuneração dos servidores. Após muita pressão gerada pela insatisfação popular, o Projeto de Lei foi devolvido ao Executivo Municipal para que o assunto fosse discutido com o sindicato.

Foto assessoria

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