A União Geral dos Trabalhadores em Sergipe (UGT/SE), em conjunto com a CUT (Central Única dos Trabalhadores), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Sindical e Popular (Conlutas),
Frente Brasil Popular, Levante Popular e movimento sociais, está em mobilização permanente para a greve geral, que ocorre nesta sexta-feira, 30, e vai parar o país.

A manifestação nacional tem como objetivo lutar contra as propostas do governo federal de reformas da Previdência e trabalhista, em trâmite no Congresso Nacional, assim como a lei de terceirização, já sancionada pelo
presidente Michel Temer (PMDB). Também se mobiliza pelo Fora Temer e pelas Diretas Já.

O presidente da UGT/SE, Ronildo Almeida, argumenta ser fundamental que todos se somem à mobilização para barrar a tentativa do governo federal e dos patrões de tirar cada vez mais o direto dos trabalhadores. “Só poderemos modificar essa realidade de desrespeito e desmonte das conquistas sociais e trabalhistas se estivermos mobilizados. A palavra de ordem é ‘nenhum direito a menos’. Dia 30 é greve geral”, defende o dirigente.

Até agora 50 sindicatos sergipanos já aderiram à greve geral do dia 30. Categorias como comerciários, rodoviários, bancários, professores, auditores, trabalhadores da saúde declararam apoio à mobilização. Às 14h está marcada
a concentração na praça General Valadão, de onde  sairá uma grande caminhada de protesto pelas ruas do Centro de Aracaju.

“Vamos mais uma vez parar Sergipe e o Brasil”, garantiu Ronildo Almeida, referindo-se à grande greve do dia 28 de abril último, uma paralisação nacional história, com adesão de mais de 35 milhões de brasileiros e brasileiras – só na capital  sergipana, foram mais de 60 mil trabalhadores e trabalhadoras em ato contra as reformas trabalhista e previdenciária do governo ilegítimo de Michel Temer.