Aracaju, 8 de maio de 2024
Search

JEFERSON PASSOS DIZ QUE ARACAJU PODERÁ NÃO TER RÉVEILLON

A festa de Revéillon da capital pode voltar a não acontecer pelo segundo ano consecutivo por falta de dinheiro nos cofres da prefeitura. A informação foi passada nesta manhã de sexta-feira, 8, pelo secretário de finanças de Aracaju, Jeferson Passos, durante entrevista nos estúdios da Fan FM Aracaju ao radialista George Magalhães.

O secretário informou que ainda não há posicionamento definido quanto à realização do evento. Jeferson disse que com o dinheiro que há em caixa hoje, é impossível realizar qualquer festa, mas que ajudas externas estão sendo cogitadas.

Ele ressaltou que a prioridade é manter os serviços públicos em funcionamento e a regularidade do pagamento do servidor.

Salários em atraso – Por outro lado, Jeferson Passos informou que os salários de setembro e outubro do servidor do município de Aracaju poderão atrasar e não sair dentro do mês.

O secretário explicou que a arrecadação nos meses de setembro e outubro caem bastante, e por isso, atrasos no vencimento podem acontecer.  Ainda segundo Jeferson a Prefeitura fará o possível para que isso não aconteça.

IPTU – Segundo Jeferson Passos, o prefeito Edvaldo Nogueira o projeto de lei que revoga o aumento de 30% do IPTU corrige distorções, não é abusivo e promove ajuste fiscal. O Projeto de Lei já está na Câmara Municipal de Aracaju e a expectativa é que seja votado até a próxima semana.

O secretário informou que o projeto oferta desconto médio de 15% sobre o valor venal de todos os imóveis. A criação de um mecanismo de atualização da base de cálculo pela inflação mais 5% ao ano é outra forma encontrada para corrigir as disparidades encontradas, de acordo com Jeferson Passos.

Ele explicou que a correção da base de cálculo para os que já pagam bem abaixo do valor venal do imóvel (cerca de 10% do valor mercado) sofrerão um reajuste maior. Já os que já estão no patamar médio e pagam o IPTU sobre, em média, 50% do valor de mercado, não terão aumento. “Teremos ao longo dos anos, de forma paulatina, uma planta de IPTU mais justa, equilibrada, onde todos pagarão de forma muito semelhante”, falou.

Por Célia Silva

Leia também