Gerlis Brito
Livre Conservadores Norte e Nordeste.

Ontem num semáforo da Av. Maranhão dei uns trocados a uma mulher com um cartaz igual ao postado acima.
Ela era da Venezuela e tinha traços dos povos sul americanos.

Estava com uma menina, uma criança de 5 ou 6 anos.
Lembrei imediatamente da minha filha que ainda pode sonhar com um futuro.
E aquela criança?
A dor pelo sofrimento dos inocentes dilacera a alma e faz cicatrizes profundas que às vezes são expressss em palavras duras a quem professa o credo socialista.

Lembro da frase inicial da antecapa do livro As Veias Abertas da América Latina:
“…. temos guardado um silêncio bastante parecido com a estupidez…”
(Proclamação inssureicional da Junta Tuitiva na cidade de La Paz, em 16 de julho de 1809).

O livro foi escrito por Eduardo Galeano em 1970.
Apesar de todo o viés de esquerda e a abordagem contra o capitalismo de mercado, ele narra a história de todos os países da América Latina (do México a Argentina).
É uma história de luta e exploração.
Excelente livro para conhecer a nossa história.

Hoje já não é mais a exploração advinda dos colonizadores, mas a de ideologias nefastas que permeiam a cabeça de exploradores da ingenuidade de povos tão sofridos.

Padre Zezinho compôs uma música que retrata o sofrimento destes povos.
A música clama a Nossa Senhora Aparecida, a virgem tao serena, que olhe com compaixão para estas nações, estes povos tao necessitados de tudo e carentes de esperança.

Ao ler As Veias Abertas da América Latina ha 25 anos, eu chorava a cada página.
Quem o leu sempre diz isto.
Você é uma pessoa antes e outra depois da leitura do livro.