Aracaju, 24 de maio de 2025
Search

ALERTA SANITÁRIO: ESPECIALISTA EXPLICA RISCOS DA GRIPE AVIÁRIA E ORIENTA A POPULAÇÃO SOBRE A PREVENÇÃO  

GALINHAS-FOTO-PIXABAY

Com transmissão rara em humanos, a gripe aviária reforça a importância da vigilância sanitária e dos cuidados no contato com aves e alimentos crus

A gripe aviária, infecção causada por variantes do vírus Influenza, volta a preocupar especialistas em saúde pública. Embora atinja, sobretudo, aves silvestres e domésticas — como galinhas, patos e marrecos —, o alerta se acende quando há possibilidade de transmissão para humanos. O enfermeiro e biólogo Fábio Luiz Oliveira de Carvalho, especialista em Saúde Pública, ressalta que esse tipo de contaminação é raro, mas pode ter desfechos graves quando acontece.

“Os casos humanos geralmente ocorrem quando há contato direto com aves doentes, secreções, fezes ou no momento do abate e manipulação sem os devidos cuidados”, explica o especialista, que também é professor da Ages. Os sintomas, segundo ele, vão além da febre e dor de garganta: podem incluir tosse, dores musculares intensas, dificuldade respiratória e evoluir para quadros como pneumonia e insuficiência respiratória.

Subtipos como o H5N1 e o H5N8 já causaram mortes em diferentes partes do mundo e são considerados de alto risco. No entanto, Fábio tranquiliza a população: o consumo de carne de frango e ovos continua sendo seguro, desde que os alimentos sejam bem cozidos.

“O vírus é eliminado em altas temperaturas. O perigo está em consumir carne crua ou mal passada e no manuseio de aves doentes sem proteção”, alerta o biólogo.

O professor tranquiliza que, no Nordeste brasileiro, até o momento, não há registros de contaminação por esses subtipos mais perigosos. As autoridades sanitárias seguem em vigilância constante, monitorando criadouros e áreas de risco para contenção imediata de qualquer possível foco.

A prevenção continua sendo o melhor remédio:

  • Evitar contato com aves doentes;
  • Lavar as mãos após manipular alimentos crus;
  • Usar EPIs em granjas e abatedouros;
  • Notificar casos suspeitos de morte incomum de aves às autoridades locais.

“A gripe aviária é um risco real, especialmente em regiões com alta densidade de aves. Informação e cuidado com a higiene são as ferramentas mais eficazes que temos para evitar uma crise de saúde pública”, conclui o professor da Ages.

Sobre a Ages

A Ages nasceu há 42 anos, com o objetivo de levar educação de qualidade para o interior do Nordeste e dar oportunidades para pessoas da região. Com suas raízes fincadas em Paripiranga (BA), a instituição também marcou seu lugar nos municípios baianos de Jacobina, Irecê e Senhor do Bonfim. Desde 2019, é integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima. A Instituição também contribui para a democratização do ensino superior ao disponibilizar oferta de cursos digitais. Atualmente, a Ages conta com mais de 40 cursos de graduação e pós-graduação e em 2023 recebeu do MEC avaliações de excelência, com nota máxima: no campus de Paripiranga. Entre as instituições privadas de ensino superior da Bahia, o IGC revelou que os campi Paripiranga e Jacobina ocupam, respectivamente, as posições 7, 9 e 14. Este indicador trata-se de um média ponderada baseada nas avaliações dos programas de graduação e pós-graduação. Além disso, os alunos de Medicina da Ages contam com a Inspirali, um dos principais players de educação continuada na área médica. Saiba mais sobre a Ages em www.ages.edu.br

Texto e foto Grecy Andrade/ Gisele Almeida

Leia também