Aracaju, 30 de abril de 2024
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Aracaju entre as capitais com maior cobertura de coleta de lixo

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Segundo dados do Censo de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sergipe está entre os dez estados com proporção nacional de cobertura na coleta de resíduos sólidos, sendo o primeiro no Nordeste. Já a capital sergipana, permaneceu em um patamar satisfatório ao atingir 99,62% dos domicílios com acesso ao serviço. Quando comparado ao censo anterior, divulgado em 2010, a cidade apresentou uma evolução na atividade da coleta direta de lixo em 0,59% , quando na época apresentava o índice de 99,2% de cobertura residencial.

Essa não é a primeira vez que a capital sergipana é destaque nacional no tocante aos processos que abrangem a limpeza pública como também a qualidade na prestação do serviço. Em 2020, o trabalho e empenho da Prefeitura, inclusive, fez com que Aracaju se tornasse a terceira capital do país onde o procedimento está universalizado, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C 2019), também realizada pelo IBGE.

O prefeito Edvaldo Nogueira destaca que, desde o início da sua atual gestão, em 2017, buscou integrar os serviços que são essenciais para o desenvolvimento da cidade e que melhoram a qualidade de vida dos aracajuanos. Através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), há um trabalho constante para que programas como Cata Treco e Pontos de Entrega Voluntária (PEV’s) atendam, com eficiência, as demandas da população. “Aracaju merece esse cuidado e nossas ações priorizam a sustentabilidade da cidade. Planejamos com bastante cuidado para que a coleta dos resíduos seja feita da forma adequada, inclusive a construção dos ecopontos pelo município auxiliam os aracajuanos na hora do descarte de resíduos. Por isso, estamos investindo em tecnologias próprias para o mapeamento dos descartes, com satélites e rotas desenvolvidas pelas equipes da Emsurb que regularizam e fiscalizam os locais de necessidade dos serviços. É com esse esforço que conseguimos chegar a resultados tão significativos nas estatísticas nacionais de limpeza urbana e sermos referência no Nordeste. É uma força-tarefa diária para que a cidade fique conservada, limpa e com a destinação correta desses resíduos”, ressalta.

Para o presidente da Emsurb, Bruno Moraes, esse patamar é fruto das ações planejadas que integram os serviços operacionais e visam a limpeza e conservação da cidade. “Esse avanço na limpeza pública de Aracaju se deve a um conjunto de iniciativas da gestão, a exemplo de reuniões com as comunidades em ações educativas, ressetorização e roteirização, a partir do acompanhamento detalhado do roteiro dos caminhões compactadores. Aliado a isso, temos outros serviços como o Cata Treco, PEV’s, além da implementação dos ecopontos que permitem a população fazer a destinação correta de seus resíduos”, ressaltou.

Ainda como parte do elenco de medidas que aprimoram a atividade da coleta do lixo doméstico, a Emsurb ampliou no ano passado o sistema de controle e gerenciamento dos caminhões através de melhorias na metodologia utilizada desde 2018. Deste modo, a partir de um software a empresa acompanha, em tempo real, por meio de satélites, as rotas definidas para cada setor atendido e regulariza com rapidez o serviço, caso haja alguma intercorrência.

“Graças à ampliação de nossa sala de monitoramento com a chegada de equipamentos que permitem otimizar e refinar o fluxo de informações recebidas, acompanhamos todo o trajeto dos veículos desde a saída da garagem para o trecho até a descarga na estação de transbordo em Nossa Senhora do Socorro e o retorno para a rota”, detalhou o presidente, ao salientar essa operação, que envolve diariamente até 30 caminhões coletores e resulta no recolhimento de uma média de 17 mil toneladas mensais.

Neste âmbito, Bruno ressaltou também a eficácia das atividades de fiscalização, na medida em que são analisadas cada etapa que envolve o recolhimento do lixo nos endereços previamente programados. “Assim, conseguimos manter o padrão de qualidade na prestação do serviço que hoje está entre os mais bem avaliados da gestão do prefeito Edvaldo Nogueira ”, concluiu o presidente Bruno Moraes.

Reconhecimento

Além dos números positivos que indicam a eficiência na prestação das ações relacionadas à limpeza pública, os serviços de coleta da Prefeitura já se tornaram, também, referência entre a população aracajuana.

Para dona Sônia Maria, moradora do bairro Cirurgia há mais de 60 anos, a atenção voltada para o recolhimento do lixo atinge também a saúde pública.

“Posso afirmar que o trabalho da coleta de lixo que a Prefeitura faz nos bairros de Aracaju é excelente e evita a proliferação de muitos insetos que prejudicam nossa saúde, principalmente no que diz respeito à dengue e outras doenças. Aqui no Cirurgia, por exemplo, o serviço é realizado com regularidade todos os dias e sempre no horário programado. Além disso, é constante a presença de agentes da empresa municipal aqui na região executando atividades de varrição e capinagem”, destacou a aposentada.

Rafael Carvalho é engenheiro civil e, na rotina de trabalho, costuma orientar os clientes a fazerem uso de uma das alternativas de descarte sustentável, por meio dos ecopontos. “Esse projeto dos ecopontos é uma ideia muito boa e facilita bastante a vida de quem está com materiais para serem descartados e não sabem para onde destinar, sejam resíduos da construção civil ou objetos sem serventia, sem contar que impede o descarte indevido de materiais que possam vir a contaminar o meio ambiente e/ou trazer transtornos como os alagamentos”, pontuou o profissional que costuma utilizar as unidades em funcionamento nos bairros Ponto Novo e Industrial.

Leoni Terezinha Storck, aposentada e moradora do bairro Coroa do Meio há quase 30 anos, comentou que habitualmente deposita o chamado lixo seco, como papelão, vidros e plásticos, no ecoponto mais próximo de sua residência. “A coleta aqui no bairro funciona direitinho. Eu não tenho do que reclamar e, desde a instalação desse ecoponto, passei a reforçar um hábito antigo de separar o lixo seco do orgânico. Para muitos pode parecer besteira, mas se cada um fizer a sua parte e contribuir com o poder público, no caso a Prefeitura, podemos mudar a realidade do nosso ambiente”, ponderou ela.

Foto: Ascom Emsurb

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