Aracaju, 16 de setembro de 2025
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Como comemorar o réveillon sem gastar muito?

Reveillon de Aracaju, foto por André Moreira Prefeitura de Aracaju

Especialista dá dicas para festejar sem abrir mão da economia e comprometer finanças

O réveillon se aproxima e você ainda não decidiu como irá comemorar a chegada de 2023. Então, surge a dúvida: é possível fazer isso sem se complicar com as despesas habituais de início de ano, como IPTU, IPVA e gastos com a escola dos filhos? Segundo o economista e consultor financeiro Gideon Ferreira, a resposta é sim, mas exige estratégia, planejamento e autocontrole, para que a felicidade da virada de ano não se torne um pesadelo quando as contas começarem a bater à porta.

Gideon explicou que uma alternativa econômica são as comemorações caseiras, que reúnem amigos e familiares em um só lugar para a celebração. A ideia, de acordo com ele, é que os gastos sejam planejados e compartilhados. “Quanto mais pessoas, menor será o custo individual. É uma possibilidade viável tanto em caso de aluguel de espaços, como um sítio ou casa de praia, em que cada um dos convidados contribuirá com uma parte, quanto para a ceia da festa de ano novo na sua residência, situação em que se dividem responsabilidades com os participantes”, afirmou Gideon, executivo da Select Investimentos, localizada em Aracaju.

Nesse sentido, o economista ressaltou que, para contribuir com a economia, as compras devem ser realizadas com a maior antecedência possível. Isso porque, lembrou ele, a proximidade do réveillon faz  subir o preço de alguns itens muito procurados nesta época, como os espumantes. “Além disso, é importante que se evitem gastos com decorações festivas. Usando a criatividade, podemos decorar a nossa casa ou espaço de festas sem que pese no bolso, fazendo reutilização ou mesmo aproveitando materiais recicláveis. É a ideia do ‘faça você mesmo'”, explicou.

CUIDADO COM O DINHEIRO

Gideon Ferreira alertou para os perigos financeiros que surgem no período de fim de ano. Para ele, uma das principais armadilhas é o uso indiscriminado do cartão de crédito, que embora possa ser visto como uma alternativa pelos consumidores nesse momento, pode se tornar um grande vilão. “Quando necessário, o gasto através dessa forma de pagamento deve estar no planejamento financeiro, por menor que seja. Não adianta parcelar uma compra para que, já em janeiro, engrosse o caldo dos demais custos e você não consiga arcar com ela. Cautela e consciência são essenciais”, disse.

O uso da reserva de emergência também é tentadora para parte da população, mas o consultor financeiro destacou que se deve recorrer ao fundo somente em situações emergenciais, o que não inclui o réveillon. “Ainda, é possível optar por comemorar a chegada do ano novo em locais públicos, como praças, ou na natureza, como praias e cachoeiras. O importante é celebrarmos com aqueles que amamos”.

Foto assessoria

Por Kátia Santana

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