A Energisa iniciou, no mês de setembro, a retirada de cabos irregulares e/ou clandestinos de empresas de telecomunicação na Avenida Tancredo Neves, uma das principais vias de acesso de Aracaju. Somente este ano, já foi removido um total de aproximadamente 12 toneladas de cabos em 1.555 postes.
As empresas de internet e telefonia são responsáveis pela ordem e segurança dos seus cabos nos postes, conforme prevê a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Cabe à Energisa a fiscalização e notificação para que as empresas mantenham a fiação dentro dos padrões. Em 2025, foram registradas mais de 1.500 notificações direcionadas às empresas de telecomunicações.
O coordenador de projetos da Energisa Sergipe, André Dantas, reforça que as empresas precisam manter os cabos ordenados e seguir as orientações técnicas. “A Energisa tem realizado um trabalho contínuo de fiscalização. Há um grande quantitativo de cabos clandestinos e/ou fora dos padrões normativos que estamos fazendo a remoção. É importante destacar que além de se regularizar junto à Energisa, as empresas Ocupantes precisam cumprir o que é determinado em norma, garantindo o correto ordenamento da rede de internet e telefonia. Finalizamos as ações nas principais ruas da Coroa do Meio e agora estamos na Av. Tancredo Neves”, afirma André.
Acordo de cooperação técnica
No mês de setembro, a Energisa também assinou um termo de cooperação técnica com a Prefeitura Municipal de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), e está em andamento a elaboração e assinatura de termo de cooperação com a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) e a Guarda Municipal de Aracaju (GMA), que apoiarão com suporte logístico nas ações de fiscalização da infraestrutura de rede elétrica – a Emurb com foco no recolhimento e descarte adequado de cabeamento clandestino e/ou irregular retirado da infraestrutura de rede de telecomunicação/Internet, a SMTT com foco no auxílio das operações no que tange à questão do trânsito, e a GMA na realização de rondas e abordagens de funcionários das empresas que, após as operações, forem pegos lançando/instalando seus cabos de forma clandestina.
Texto e foto Camila Moreira