Aracaju, 16 de julho de 2025
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Fapitec promove Seminário de apresentações dos projetos contratados

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21 startups foram aprovadas e receberam o recurso do Centelha I

A manhã desta sexta-feira (12), foi marcada pelo Seminário Final de Apresentação dos Projetos Contratados no Programa Centelha/SE I, promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica (Fapitec). O evento, que ocorreu no auditório do Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec), reuniu, de forma presencial e a distância, pesquisadores de instituições públicas e privadas do estado, que coordenam os projetos concluídos e contratados pelo programa conduzido pela Fundação.

O Centelha é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e Fundação CERTI. Em Sergipe, o Programa é conduzido pela Fapitec. Em sua primeira edição, lançado em 2019, Sergipe foi contemplado com o recurso de R$ 1.200.000,00, sendo 900 mil em recursos federais e 300 mil em recursos estaduais. Desses 1.200.000,00, 23 projetos foram contratados e selecionados, contudo 21 foram concluídos.

O diretor-presidente da Fapitec, Ronaldo Guimarães, agradeceu a participação de todos os pesquisadores presentes e destacou a importância deste momento para o Estado. “Um evento muito importante onde esses empreendedores  podem mostrar os resultados dos seus projetos. Nós conseguimos reunir uma diversidade de setores e organismos importantes, como empresas de investimento, para que eles possam conhecer esses estudos, afinal, esse é o nosso papel enquanto Estado. A Fapitec tem o papel de avaliar, acompanhar e mostrar esses resultados para a sociedade”, pontuou.

Em sua primeira visita ao a Sergipe, o analista do Departamento de Desenvolvimento Tecnológico e Subvenção Descentralizada (DDS) da Finep, Leonardo Graziottin, pôde acompanhar de perto a apresentação dos projetos contratados pelo Centelha/SE I. “Esse programa é fundamental para o país e para o ambiente de inovação daqui de Sergipe. Tivemos a oportunidade de conhecer três projetos em visitas técnicas e fiquei muito satisfeito”, informou.

Já o diretor-técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Sergipe (Sebrae/SE), Brenno Barreto, parabenizou a Fapitec e reforçou a importância do incentivo ao desenvolvimento tecnológico de Sergipe. “O parabéns vai para toda a equipe da Fundação, justamente por dar continuidade do Centelha I para o Centelha II. A realização desses Programas demonstra a preocupação do Governo do Estado para o desenvolvimento dos setores de pesquisa e tecnologia”, disse.

Centelha

O objetivo do Programa Centelha é estimular o empreendedorismo inovador por meio de capacitações para o desenvolvimento de produtos (bens e/ou serviços) ou de processos inovadores, além de apoiar, por meio da concessão de recursos de subvenção econômica (recursos não reembolsáveis) e Bolsas de Fomento Tecnológico e Extensão Inovadora, a geração de empresas de base tecnológica a partir da transformação de ideias inovadoras em empreendimentos que incorporem novas tecnologias aos setores econômicos estratégicos do estado de Sergipe.

Durante o Centelha I, 579 ideias foram submetidas, tornando Sergipe o terceiro estado do Nordeste com maior números de propostas e o terceiro a nível nacional por 100 mil habitantes. Deste número,  32 empresas foram contratadas, porém apenas 21 concluíram seus projetos efetivamente. “Destaco que 90%  das ideias submetidas são o oriundas de pessoas que possuem o nível superior e pós-graduados, friso também que nosso maior público veio da faixa etária dos 18 a 40 anos”, informou a coordenadora do Programa de Apoio e Fomento à Ciência e Tecnologia da Fapitec, Laís Rabelo.

Projetos

Um dos projetos apresentados foi o “Cartão Inteligente”, coordenado por Fábio Anjos. O projeto é um cartão de benefício com foco na saúde e é uma saída para quem não tem condições para pagar por um plano médico. “A gente começou a analisar o mercado, nossos sócios já tinham uma experiência com venda de planos de saúde, e vimos que existia uma grande fatia de mercado, uma oportunidade, e demanda desse tipo de produto de saúde”, explicou.

Outro projeto apresentado foi o “Q-Avalia: mensuração de qualidade e desempenho jornalístico”, desenvolvido pelo professor de jornalismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Josenildo Guerra, que traz um aplicativo para o compartilhamento de notícias confiáveis. “Nós criamos o aplicativo no qual a gente pré-seleciona, através de uma avaliação que gera um ranking, veículos jornalísticos de boas práticas de qualidade jornalística, e esses veículos podem ter suas notícias veiculadas no nosso aplicativo. Caso haja problemas nessas notícias, nós temos uma ferramenta chamada ‘critique’, dentro do nosso aplicativo, que funciona como uma espécie de ouvidoria pública”, esclareceu Josenildo.

Foto assessoria

Por Maira Andrade

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