O Governo de Sergipe marcou presença na abertura do XVIII Fórum Nacional do Forró de Aracaju, realizado nesta terça-feira, 12, no Museu da Gente Sergipana, na capital do estado. O secretário Especial da Cultura, Valadares Filho, que representou o Estado na ocasião, participou da solenidade que celebrou o forró como patrimônio cultural e destacou personalidades do judiciário que também atuam na preservação do ritmo.
Com o tema ‘Magistrados do Forró’, a edição de 2025 homenageou o juiz sergipano Sérgio Lucas, o desembargador paraibano Onaldo Rocha de Queiroga e o ex-juiz Ednaldo Fonsêca. O evento também reverenciou a compositora Raimunda Andrelina e o compositor Manuca Almeida (in memoriam), com apresentações de trios pé-de-serra.
“É uma honra representar o Governo de Sergipe neste evento que celebra o forró, essência da nossa identidade nordestina. A presença de artistas, gestores e da comunidade fortalece o compromisso de manter vivas as nossas raízes e de apoiar iniciativas que promovam o forró para as próximas gerações”, afirma o secretário Valadares Filho.
Criado em 2001, o Fórum é promovido pela Secretaria Municipal da Cultura de Aracaju (Secult) e reúne artistas, pesquisadores e gestores para debater e fortalecer a cultura nordestina.
Homenageados
Onaldo Rocha de Queiroga conta que ações culturais que colocam à frente o forró exaltam a cultura local. “São iniciativas como esta que permitem reunir pessoas de diferentes estados e regiões para comungar e trabalhar pela nossa cultura. É a cultura do forró, do baião, do xote, do xaxado, a cultura ‘Gonzagueira’. Aqui, em Aracaju, vivemos um momento especial, com um espaço inovador que nos reúne para falar dessa tradição tão importante”, ressalta.
Para Sérgio Lucas, a profissão de uma pessoa não deve ser impeditivo para comemorar e exaltar a cultura. “O Fórum é importante não apenas por resgatar, mas por realçar o forró como nossa identidade cultural na música. Participar deste encontro inédito de três juízes falando sobre a nossa cultura mostra que, independentemente da profissão, todos nós compartilhamos esse orgulho das nossas raízes”, finaliza.
Foto: Ascom/Secult