Com receita de R$ 454 milhões, o complexo no Sergipe contribui em quase 20% para maior receita da história da companhia
A Eneva fechou o primeiro trimestre de 2023 com receita líquida de R$ 2,5 bilhões, superando o recorde do período imediatamente anterior (4º tri de 2022) em 6%. Se comparado ao mesmo período de 2022, o aumento foi de expressivos 224%. Os bons resultados se devem ao trabalho de diversificação de receitas intensificado no ano passado pela companhia, como forma de depender cada vez menos das condições hidrológicas do país. A maior delas é a receita fixa gerada pelo Hub Sergipe (antiga Celse), que passou a integrar o portfólio da companhia apenas no segundo semestre de 2022, e somou R$ 454 milhões de receita, ou seja, 18% do total dos primeiros três meses do ano.
A empresa registrou lucro de R$ 223 milhões no período, superando também o resultado do 1º trimestre de 2022 em 21%. O EBITDA da Eneva alcançou a maior marca da história da companhia para um trimestre, R$ 1,2 bilhão, o que significa crescimento de 146% frente ao 1º trimestre de 2022 e de 107% se comparado ao trimestre imediatamente anterior. Na composição do EBITDA, a entrada do Hub Sergipe somou R$ 347 milhões, a maior contribuição de uma unidade de negócios da Eneva, que representa 30% do total do indicador da companhia.
Outras grandes contribuições para o EBITDA foram a entrada da Termofortaleza (CGTF), no Ceará, no portfólio da companhia, cuja aquisição também foi concluída no segundo semestre de 2022 e não figurava no resultado do 1º tri daquele ano (adicionando R$ 124 milhões ao indicador); ao Complexo Parnaíba, no Maranhão, com R$ 258 milhões; e à Comercializadora da Eneva agregando R$ 269 milhões ao EBITDA nesses primeiros três meses, por assinatura de contratos com clientes no mercado livre.
“O balanço deste primeiro trimestre de 2023 é mais uma demonstração de que estamos no caminho certo, entregando o que prometemos para tornar a Eneva uma empresa única em seu setor no país. Tivemos novos resultados recordes, mesmo com as condições hidrológicas brasileiras desfavoráveis à geração termelétrica, justamente pela estratégia adotada de diversificar o nosso negócio. Temos como uma de nossas alavancas de valor a disciplina na alocação de capital e isso foi reiterado pelas escolhas que realizamos”, afirma o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Marcelo Habibe.
Sobre a Eneva
A Eneva é a maior operadora privada de gás natural onshore do Brasil e uma empresa integrada de energia, que atua da exploração e produção (E&P) do gás natural até o fornecimento de soluções de energia. A companhia possui ativos de E&P nos estados do Amazonas e Maranhão. Atualmente, opera 12 campos de gás natural nas Bacias do Parnaíba (MA) e Amazonas (AM), e detém quatro blocos exploratórios na Bacia do Paraná (MS), possuindo, ao todo, uma área total sob concessão superior a 63 mil km², a maior no Brasil.
Com um parque de geração com 6,3 GW de capacidade contratada em operação e construção, a Eneva produz energia segura e competitiva para o sistema elétrico brasileiro. Seus ativos de geração termelétrica já operacionais estão localizados nos estados do Maranhão (Complexo Parnaíba e Itaqui), Ceará (Pecém II e Termofortaleza), Sergipe (Hub Sergipe) e Roraima (Jaguatirica II) e os demais, ainda em fase de implementação, estão situados no Amazonas (Complexo de Azulão, com o projeto Azulão 950 MW) e no Maranhão (UTE Parnaíba VI e as plantas de liquefação de gás natural). Em renováveis, a Eneva iniciará em breve a operação comercial do Complexo Solar Futura, em Juazeiro, na Bahia — um dos maiores parques fotovoltaicos das Américas.
Pioneira por natureza, a Eneva desenvolveu um modelo de negócio inédito no Brasil: o Reservoir-to-Wire (R2W), que consiste na geração térmica integrada aos campos produtores de gás natural e o SSLNG (o Gás Natural Liquefeito em Pequena Escala) produzido e entregue a grandes clientes industriais por meio rodoviário, no modelo Reservoir-to-Client (R2C). Com isso, a companhia desempenha um papel importante na transição da matriz energética brasileira, oferecendo energia a partir de um combustível flexível, econômico e eficiente. Listada no Novo Mercado da B3 (Bolsa de Valores brasileira) desde 2007, a empresa integra o Ibovespa e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), entre outros índices da Bolsa. A Eneva visa continuar crescendo de forma responsável, oferecendo soluções de energia confiáveis e acessíveis para a sociedade.
Fonte Eneva