Aracaju, 29 de julho de 2025
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NOVO LEVANTAMENTO DO LIRAa APONTA QUE ARACAJU MANTÉM MÉDIO RISCO PARA INFESTAÇÃO DO AEDES AEGYPTI

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O número de focos do mosquito Aedes Aegypti teve um aumento de 0,6% em Aracaju. O novo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 7 e 11 de julho pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), aponta um índice de infestação de 2,1%, o que representa médio risco para surtos de Dengue, Zika e Chikungunya na capital sergipana. E

m comparação com o levantamento anterior, realizado em maio deste ano, houve um aumento significativo.

O resultado, embora preocupante, reflete principalmente a combinação de chuvas frequentes e a permanência de criadouros dentro das residências. Segundo a coordenadora da Vigilância em Saúde da SMS, Duanne Marcele, os feriados prolongados e a ausência das pessoas nas residências também foram determinantes para o aumento.

“Nesse período, muitas famílias aproveitam o feriado prolongado para viajar e não tomaram as precauções mínimas. A gente observa que os principais focos estão dentro das casas, como tonéis, caixas d’água e pratinhos de plantas. A água limpa e parada continua sendo o principal fator para a reprodução do mosquito. Nesse período em que muitas vezes”, alerta.

Entre os 48 bairros de Aracaju, 16 foram classificados como de baixo risco, 28 como médio risco, e 4 apresentam alto risco de infestação: Grageru (6,1%), Porto D’antas (5,3%), Capucho (5,0%) e Salgado Filho (4,8%). O levantamento identificou que os principais criadouros continuam sendo depósitos de água para uso doméstico (48%), vasos e pratos de plantas (37%) e descarte irregular de lixo e entulhos (6%).

Durante os meses de maio e julho, os Agentes de Combate às Endemias intensificaram as visitas domiciliares fazendo inspeções e promovendo orientações educativas. Bloqueios com fumacê costal, mutirões e tratamentos perifocais com inseticida também foram feitos. Além de ações em parceria com a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) que abrangeram todos os bairros da capital.

Embora apenas quatro bairros estejam em situação de alto risco, o esforço é coletivo. “Os principais criadores acontecem dentro de casa. Nossa média está controlada, mas não podemos amenizar. Estamos intensificando ações nos pontos críticos e orientando a população sobre a importância de cuidar de depósitos de água e descartar lixo adequadamente”, ressaltou Duanne.

A SMS reforça que, embora o trabalho de campo esteja sendo feito de forma contínua e estratégica, a participação da população é decisiva para o controle do Aedes aegypti. A abertura das residências para os agentes, a verificação de possíveis focos e a eliminação de água parada são atitudes simples que fazem toda a diferença na prevenção de doenças.

Foto: Ascom/SMS

Novo levantamento do LIRAa aponta que Aracaju mantém médio risco para infestação do Aedes Aegypti

O número de focos do mosquito Aedes Aegypti teve um aumento de 0,6% em Aracaju. O novo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 7 e 11 de julho pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), aponta um índice de infestação de 2,1%, o que representa médio risco para surtos de Dengue, Zika e Chikungunya na capital sergipana. Em comparação com o levantamento anterior, realizado em maio deste ano, houve um aumento significativo.

O resultado, embora preocupante, reflete principalmente a combinação de chuvas frequentes e a permanência de criadouros dentro das residências. Segundo a coordenadora da Vigilância em Saúde da SMS, Duanne Marcele, os feriados prolongados e a ausência das pessoas nas residências também foram determinantes para o aumento.

“Nesse período, muitas famílias aproveitam o feriado prolongado para viajar e não tomaram as precauções mínimas. A gente observa que os principais focos estão dentro das casas, como tonéis, caixas d’água e pratinhos de plantas. A água limpa e parada continua sendo o principal fator para a reprodução do mosquito. Nesse período em que muitas vezes”, alerta.

Entre os 48 bairros de Aracaju, 16 foram classificados como de baixo risco, 28 como médio risco, e 4 apresentam alto risco de infestação: Grageru (6,1%), Porto D’antas (5,3%), Capucho (5,0%) e Salgado Filho (4,8%). O levantamento identificou que os principais criadouros continuam sendo depósitos de água para uso doméstico (48%), vasos e pratos de plantas (37%) e descarte irregular de lixo e entulhos (6%).

Durante os meses de maio e julho, os Agentes de Combate às Endemias intensificaram as visitas domiciliares fazendo inspeções e promovendo orientações educativas. Bloqueios com fumacê costal, mutirões e tratamentos perifocais com inseticida também foram feitos. Além de ações em parceria com a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) que abrangeram todos os bairros da capital.

Embora apenas quatro bairros estejam em situação de alto risco, o esforço é coletivo. “Os principais criadores acontecem dentro de casa. Nossa média está controlada, mas não podemos amenizar. Estamos intensificando ações nos pontos críticos e orientando a população sobre a importância de cuidar de depósitos de água e descartar lixo adequadamente”, ressaltou Duanne.

A SMS reforça que, embora o trabalho de campo esteja sendo feito de forma contínua e estratégica, a participação da população é decisiva para o controle do Aedes aegypti. A abertura das residências para os agentes, a verificação de possíveis focos e a eliminação de água parada são atitudes simples que fazem toda a diferença na prevenção de doenças.

Foto: Ascom/SMS

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