Aracaju, 8 de maio de 2024
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Prefeitura de Aracaju reforça e orienta sobre combate e tratamento da hanseníase

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No último dia deste mês de janeiro é celebrado o Dia Mundial Contra a Hanseníase e, atrelado a este momento de atenção aos cuidados com a saúde, a campanha Janeiro Roxo incrementa as ações para potencializar a conscientização e sensibilização da população em torno da doença. A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), adere à campanha intitulada este ano de “Conhecer para não discriminar” e incentiva as pessoas a buscarem tratamento.

A Hanseníase é uma doença que tem cura e todo o tratamento está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas Unidades de Saúde da Família (USFs). A identificação da doença parte de um olhar mais atento ao próprio corpo, ou seja, os sintomas aparecem, principalmente, nas extremidades das mãos e dos pés, no rosto, orelhas, nádegas, costas e pernas. Tratam-se de manchas esbranquiçadas, amarronzadas e acompanhadas pela perda de sensibilidade ao calor, ao toque e à dor. A transmissão ocorre quando não há tratamento.

A coordenadora dos Programas de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), Tuberculose e Hanseníase do município de Aracaju, Débora Oliveira, explica que, ao ser diagnosticada tardiamente, a hanseníase traz sequelas que podem ir desde a perda de movimento dos pés ou mãos, amputações e cegueira. “Por isso é tão importante o diagnóstico precoce. O Janeiro Roxo traz um alerta para os profissionais de saúde abraçarem o compromisso de buscar os contatos dos pacientes, no mínimo, uma vez ao ano durante cinco anos, pois a doença pode se manifestar nesta janela temporal. Assim, quebra-se a cadeia de contágio.  Logo, devemos estimular um olhar atento para a doença e vigilância constante”, alerta.

Nas USFs, é possível fazer o teste e receber orientações sobre o tratamento medicamentoso. Já o Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar/Siqueira Campos) atua no tratamento de crianças, idosos e de casos mais graves e complexos da doença. Nessas unidades são fornecidas gratuitamente as medicações e a avaliação dos dados.

De acordo com a referência técnica, Kátia Silvina, atualmente, 78 pacientes seguem em tratamento na Rede Municipal. Além disso, para aumentar o letramento frente aos sinais e sintomas da doença, bem como a oferta de equipamentos de saúde para diagnóstico e tratamento, o Programa Municipal de Controle de Hanseníase está realizando nas USFs o Fique por Dentro.

“Ao longo desta semana estamos realizando o que chamamos de diálogos permanentes com as equipes multiprofissionais de cada uma das 15 unidades e a equipe do Programa Redução de Danos. A proposta é dialogar com os profissionais acerca do incremento do protocolo clínico e diretrizes terapêuticas da hanseníase a partir da perspectiva em torno do agravo e dos avanços na linha de cuidado para fornecer melhorias na qualidade do atendimento às pessoas com essa doença”, conclui Kátia.

Fonte e foto AAN

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