Desde que, em boa hora, o Supremo Tribunal Federal revogou a chamada “Lei de Imprensa”, herança da ditadura (1964-1985), os brasileiros não dispunham de um instrumento legal que desse a eles o direito de responder, nos meios de comunicação, em caso de calúnia, injúria ou difamação.
Na ocorrência dessas ofensas, o pedido de reparo percorria longo e difícil caminho. Quando se concedia o direito ao restabelecimento da verdade dos fatos, anos já haviam transcorrido, como o clássico caso da resposta de Leonel Brizola à Rede Globo de Televisão.
Dada essa introdução, vamos ao lamentável episódio ocorrido nesta quinta-feira, 12, durante discussões na imprensa, redes sociais, parlamento estadual e, principalmente, municipal, à cerca do até então porta-voz da prefeitura municipal de Aracaju, radialista Carlos Ferreira.
Na oportunidade, durante fala, o presidente da Câmara de Vereadores, vereador Ricardo Vasconcelos (PSD), falou sobre os ataques sofridos por integrantes do parlamento advindas de Carlos Ferreira, citando, por exemplo: a postura dele relacionado a ex-vereadora Sheyla Galba, que exerce atualmente o cargo de Superintendente de Relações Institucionais.
Prosseguindo, Ricardo lembrou de conversa com o colega parlamentar, Elber Batalha (PSB), quando este disse “que já bastam os ataques sorrateiros vindos para cima da gente”. Ato contínuo, o presidente disse já ter conhecimento de uma pessoa que se encontra na prefeitura articulando-se com a imprensa fazendo pedidos para que não seja fornecido espaço para realização de entrevistas.
“Não entrevista Ricardo, não entreviste Elber. Aí, foi quando Elber disse-me que até Geraldo Teixeira [Teixerinha como ele citou] proprietário da rádio Rio teria recebido pedido para evitar entrevistas polêmicas, com determinados vereadores”, relembrou Ricardo.
Segundo o presidente, ele em nenhum momento citou quaisquer programas da emissora Rio de Estância ou de Aracaju. “O que eu disse foi que, inclusive a Rio recebeu pedido para evitar tais entrevistas”, destacou.
Em seguida, reafirmou Ricardo, que foi Elber que disse: “pode cortar as verbas de patrocínio, de contrato, etc. Enquanto eu disse que não me disseram, mas pode até ser”.
Após os esclarecimentos dos fatos, por meio da entrevista concedida pelo vereador Ricardo Vasconcelos ao radialista Jaílton Santana na “2ª edição do jornal da (Rio)”, o Grupo Teixeira repudia lamentavelmente a postura inconsequente, desairosa e leviana do vereador Elber Batalha. Que, por ser advogado, *deveria ter mais cuidado e responsabilidade ao utilizar de qualquer tipo de aleivosia para dirigir-se a rede Rio.
Um pool de emissoras com credibilidade, reconhecimento dos ouvintes e, sobretudo, respeito a informação. Inclusive, a Rio 102,3 Fm foi eleita em 2024 como a Mais Ouvida.
Fruto do árduo trabalho de informar com imparcialidade e em sintonia com as diretrizes do CEO, Geraldo Teixeira.
Fonte: Direção da Emissora