O secretário Almeida Lima reuniu representantes do Sindimed e da Confederação Nacional dos Médicos a fim de receber as demandas dos profissionais de medicina, e esclarecer o que tem sido realizado pela gestão estadual

Nesta sexta-feira, 2, o secretário de Estado da Saúde, Almeida Lima, recebeu representantes da Confederação Nacional dos Médicos (CNM) e do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) para tratar de assuntos relacionados à saúde pública em Sergipe. A reunião foi realizada na sede da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e, durante o encontro, o secretário explicou algumas medidas já adotadas pelo Governo de Sergipe para garantir melhorias no atendimento de saúde à população.

Para o Secretário Almeida Lima, a visita foi positiva porque serviu para que a SES esclarecesse projetos e estratégias estabelecidas em relação aos serviços da Rede Estadual de Saúde. “Fomos transparentes, tratamos das nossas dificuldades e mostramos as inúmeras mudanças que já foram desencadeadas no âmbito da saúde nos últimos 120 dias. Mesmo com grandes impasses enfrentados, as soluções já são evidentes no que diz respeito ao processo de reestruturação dos fluxos nos hospitais da capital e do interior. A visão apresentada pelos órgãos coincide com a nossa visão, a exemplo do reforço dispensado à rede estadual em apoio ao Huse, no sentido de reduzir a superlotação”, declarou o secretário.

De acordo com Geraldo Ferreira Filho, presidente da CNM, é fundamental o estabelecimento de um diálogo entre a categoria dos médicos e a SES que resulte em ações pontuais de melhorias. Segundo Ferreira Filho, a realidade dos hospitais sergipanos não difere da realidade dos hospitais de urgência das demais capitais brasileiras. “Detectamos encaminhamentos feitos pela SES, que podem significar melhorias para a saúde pública em Sergipe. Apontamos e solicitamos algumas providências para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), a exemplo da ampliação de leitos e realização de concurso público para completar as escalas, questões que são defendidas pela Secretaria”, pontuou.

José Menezes, vice-presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), destacou a importância do fortalecimento dos hospitais regionais para a efetivação da Rede Estadual de Saúde, o que garante melhor atendimento à população no interior e colabora com o desafogamento do Huse. “O Hospital de Urgências se transformou num hospital ambulatório e isso não corresponde ao objetivo pelo qual ele é mantido em funcionamento. As pessoas estão se dirigindo à unidade por falta de exames complementares na rede pública. Ao passo que as unidades do interior não podem estar ociosas ou subutilizadas, ou seja, precisam estar funcionando em sua plenitude”, salientou José Menezes.

Ações efetivas

Segundo Almeida Lima, boas notícias já foram apresentadas à população sergipana, e novas ações têm sido planejadas, especialmente após uma agenda de visitas aos hospitais de Nossa Senhora do Socorro, Nossa Senhora da Glória, Estância e logo mais em Propriá, atendendo a uma solicitação do Governador Jackson Barreto. Essas ações, que incluem a aquisição de ambulâncias, contratação de profissionais por meio de Processo Seletivo Simplificado (PSS), reparo e aquisição de tomógrafos, além da reabertura da Maternidade Hildete Falcão, prevista para o mês de setembro, são resultado de uma economia em torno de sete milhões de reais

“Temos o objetivo em comum de reforçar a rede hospitalar, e uma das medidas já adotadas é a substituição da terceirização pelo serviço prestado diretamente, tendo nessa medida um compromisso de gestão que dá margem para a realização de processo seletivo seriado e, em seguida, de concurso público. Dessa forma, estamos evitando o pagamento desnecessário de horas extras”, avaliou o secretário.

Ao final da reunião representantes das categorias e o Secretário Almeida Lima saíram com o compromisso firmado de intensificar as ações que estão ajudando a organizar fluxo de atendimento em toda a rede estadual e buscar medidas que possam garantir mais qualidade no serviço prestado pelos profissionais da área a exemplo de médicos e enfermeiros.

Foto SES