A Prefeitura de Aracaju, por meio do Serviço Especializado em Abordagem Social da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas), realizou, na tarde deste sábado, 5, o atendimento a um jovem, de 22 anos, com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que se encontrava perdido no bairro Aruana, na Zona de Expansão da cidade.
O homem, identificado pelas iniciais R.M.J.O., estava em frente a um condomínio e sua condição chamou a atenção de moradores da região, que acionaram a prefeitura.
A coordenadora da Abordagem Social, Aline Rocha, conta que todos os protocolos foram seguidos durante o atendimento. “Assim que a prefeita Emília Corrêa tomou conhecimento da situação, solicitou que a Semfas fosse acionada de forma imediata. Nossa equipe compareceu prontamente ao local, verificou a situação de vulnerabilidade e fez o levantamento das informações necessárias”, relatou Aline.
A coordenadora explica ainda que, diante das circunstâncias em que a pessoa foi encontrada, foi necessário registrar a ocorrência na Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV).
“Já que se tratava de uma pessoa cuja residência e familiares eram desconhecidos — sabíamos apenas que era do município de Nossa Senhora do Socorro — foi registrada uma ocorrência na DAGV. Em seguida, realizamos contato com a Secretaria de Assistência Social do município, que também atendeu prontamente ao nosso chamado. Conseguimos fazer o referenciamento do usuário para o serviço daquele território, que dará seguimento ao caso, com o devido acompanhamento e proteção social necessários”, finalizou Aline Rocha.
O Serviço Especializado em Abordagem Social é composto por educadores sociais dos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas) e do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP). A equipe atua em toda a capital com o objetivo de identificar possíveis violações de direitos, incluindo trabalho infantil, crianças e adolescentes desacompanhados, negligência, violência contra mulheres, idosos e pessoas com deficiência, racismo e situações envolvendo pessoas em situação de rua.
Foto: Ascom/ Semfas