Aracaju, 12 de julho de 2025
Search

Senadora defende ações de estímulo e orientação sobre o pré-natal

2222222222222222222222222222222_transferir

Por medo de serem infectadas pela Covid-19, gestantes deixaram de fazer o acompanhamento

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) revelou preocupação e cobrou iniciativas de estímulo e orientação às gestantes, bem como às suas famílias sobre a importância do acompanhamento pré-natal durante toda a gravidez. A inquietação da parlamentar sergipana encontra eco nos dados apresentados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), relativos ao ano de 2020, que apontaram uma redução de mais de 800 mil consultas de pré-natal, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), num comparativo com 2019.

“É uma quantidade expressiva de mulheres que deixaram de ir aos seus médicos acompanharem a própria saúde e a do bebê.  Esse afastamento fragiliza o bem-estar e dificulta a identificação de possíveis problemas, desde os mais simples aos mais graves, pois sem consulta, elas ficam sem acesso a exames”, observou a senadora, ressaltando a importância da assistência preventiva. “Sabemos que essa assistência já é precária, mas é melhor tê-la a ter que sofrer consequências maiores pela falta dela”, completou.

O estudo do CFM revela, ainda, que os exames diagnósticos feitos no pré-natal, também, tiveram quedas muito significativas em 2020. O teste para detecção do vírus da Aids, por exemplo, teve uma retração de quase 40%. Em igual percentual caiu a testagem para Hepatite B. Nos casos de análise para verificação de câncer de colo de útero, o índice de queda chegou a 45%; testes para identificar doenças como sífilis e sexualmente transmissíveis foram reduzidos em 34%.

“Os especialistas têm mostrado que nos últimos anos houve um aumento no número de registros das doenças sexualmente transmissíveis, mas em 2020, justamente, pela falta de visita dessas gestantes aos médicos, a quantidade caiu significativamente”, citou Maria do Carmo, ressaltando que essa realidade é constatada essencialmente no serviço público que é impactado pela desigualdade social que assola o país, em especial a região Nordeste.

“A informação é o melhor remédio para mudar essa realidade”, disse a democrata, ao propor uma união de todos os segmentos no sentido de criar mecanismos que reverberem na educação e orientação para que essas gestantes tenham consciência da necessidade do acompanhamento em todo o processo.

Fonte e foto assessoria

Leia também