Evento reúne os principais representantes da cadeia de petróleo e gás do mundo
Sergipe está presente na Brasil Offshore, a terceira maior feira da indústria de petróleo e gás do mundo. O evento, que acontece até sexta-feira em Macaé, no Rio de Janeiro, reúne os principais representantes do setor para apresentar as novas tecnologias, produtos e serviços, possibilitando a criação de novas parcerias e a geração de novos negócios.
Quatro empresas (Wellcon, Engepet, Tecnologia Railton Faz e Marine Oil and Gas Energy Solutions), além do Sebrae e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedetec), todos integrantes da Rede Petrogas, representam o estado na Feira. As perspectivas, segundo os sergipanos, são animadoras.
“Depois de um período de grande turbulência, a cadeia de petróleo e gás vive um momento de ansiedade diante da iminente retomada dos investimentos por parte das grandes companhias. Queremos aproveitar esse novo cenário para estimular as atividades das nossas empresas”, explica o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Indústria do Sebrae, José Leite.
Em sua nona edição a Brasil Offshore reúne mais de 550 expositores, com a expectativa de gerar mais de R$ 220 milhões em negócios e receber mais de 50 mil visitantes. O evento, que é bianual, é o único realizado dentro da principal bacia de exploração de petróleo e gás no Brasil.
Além da apresentação dos produtos e serviços por parte das empresas, a Feira conta ainda com uma extensa programação de palestras e seminários. Como forma de aproximar compradores e vendedores para firmar parcerias e trocar contatos, o Sebrae Nacional, a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro promoverão durante dois dias uma Rodada de Negócios.
A participação dos sergipanos na feira é mais uma ação do projeto Energias de Sergipe, desenvolvido pelo Sebrae.
Novo cenário
Após enfrentar durante os últimos dois anos uma forte crise, a cadeia de petróleo e gás brasileira começa a enxergar um cenário de recuperação. Isso porque está prevista para o segundo semestre a realização de uma nova rodada de leilões de novas áreas na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, em campos de águas ultraprofundas.
Diferentemente dos outros leilões, quando a Petrobras manteve o monopólio da extração do petróleo, desta vez será permitida a participação de empresas estrangeiras no processo. Essa possibilidade, de acordo com os empresários, tende a elevar a concorrência e elevar os investimentos no setor.
foto assessoria
Por Wellington Amarante