Aracaju, 29 de abril de 2024
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SINDISERVE CANINDÉ VAI CONVOCAR ASSEMBLEIA E ACIONAR O MP/SE

Antes do feriadão, os servidores públicos de Canindé de São Francisco que ainda não receberam o salário de outubro foram informados que apenas no dia 15 de novembro o prefeito Ednaldo da Farmácia (PP) vai se pronunciar sobre a data do pagamento do salário atrasado dos trabalhadores.

Sindicato filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), o SINDISERVE CANINDÉ (Sindicato de Servidores públicos de Canindé do São Francisco) vai convocar assembleia geral para a próxima semana com indicativo de greve.

O presidente Emanoel do Aleixo também informou que irá recorrer ao Ministério Público para denunciar que a gestão não está cumprindo a lei 121/2016, que garante o pagamento dos servidores até o 5º dia útil de cada mês, pois a mesma situação de atraso no pagamento de salários ocorreu no mês de setembro. “Não é a primeira vez que vamos ao Ministério Público e nem esta é a única irregularidade praticada pela atual gestão de Canindé do São Francisco. No dia 25 de outubro tivemos audiência com o promotor do município e com o prefeito, quando a prefeitura firmou o compromisso de fazer os esforços para pagar tudo. Caso contrário, o Ministério Público vai ingressar com uma ação civil pública e bloquear as conta do município. Também cobramos transparência desta gestão. A sociedade precisa saber para onde está indo o dinheiro público de Canindé. A gente quer saber de cada centavo onde está sendo aplicado”, reforçou.

Caos na Gestão – O presidente do SINDISERVE CANINDÉ afirmou que já nos dois primeiros meses da atual gestão deixaram de ser pagos osadicionais de difícil acesso, titulação, desenvolvimento por escolaridade, horas extras e diárias. Após denuncia feita pelo sindicato, a situação se regularizou. Mas o SINDISERVE CANINDÉ está lutando para que a gestão pague de forma retroativa os adicionais que foram cortados em janeiro e fevereiro. O sindicato denuncia que as férias de 2016 e de 2017 também não foram pagas, assim como o retroativo do reajuste salarial nos meses de fevereiro a junho de 2017.

“Compreendemos que a crise não é financeira, é administrativa. É uma crise que foi gerada por mau uso do dinheiro público. O salário dos trabalhadores está atrasado, mas o apadrinhamento político continua, a Prefeitura não atrasa aluguel de imóveis não atrasa o pagamento de fornecedores e quer descontar todo problema de sua má gestão nos servidores públicos. Em poucos meses de gestão o que vimos até agora foi uma bagunça administrativa. Chegamos a denunciar que faltou merenda nas escolas. Depois da denuncia a situação foi regularizada, mas este acontecimento também comprova a desorganização administrativa. Exigimos mais transparência e vamos acompanhar de perto a aplicação de recursos públicos por esta gestão”, reafirmou.

Por Iracema Corso

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