Dois condutores de ambulância procuraram a imprensa na manhã desta quinta-feira (22), para denunciar um suposto assédio moral que estaria sendo praticado pelo superintende do Samu, Márcio França.

Os condutores alegam que foram comunicados de que teriam que mudar o local do trabalho, de forma temporária, já que em um dos casos, na Barra dos Coqueiros a ambulância havia quebrado. Neste caso o condutor foi comunicado da decisão da superintendência, mas se negou a cumprir a ordem, dizendo que seu local de trabalho é aquele município.

Durante o dialogo que teve com o servidor, Márcio França disse que iria representá-lo por descumprimento de uma ordem. Para o servidor isso seria assédio moral.

No segundo caso, um condutor de Aracaju mudaria apenas de tipo de veículo que iria conduzir e mesmo assim ele se negou, alegando que não havia feito nada de errado e que não havia motivo para tal mudança.

Márcio França explicou que em nenhum dos dois casos houve intenção de assédio moral. “O que aconteceu foi que nós iriamos fazer apenas um remanejamento, ou seja, o condutor da Barra viria para Aracaju, até que a ambulância de seu município ficasse pronta. Não era uma transferência, apenas um remanejamento. Quanto ao outro condutor, também foi no sentido de suprir a falta de alguém que estava doente. Eu entendo que a superintendencia tem a obrigação e o dever de dirigir de forma correta o Samu”, explicou Márcio.

Além da denuncia de assédio, foi veiculado a informação de que o superintende estaria recebendo por dois vinculos empregatícios. Um como superintendente e outro como técnico e enfermagem. “Não há nada disso. Eu não sou técnico de enfermagem e sim técnico de radiologia. O que aconteceu foi um erro por parte da Seplag que emitiu o documento e em seguida foi para a CGE que encaminha para o portal da transparência. Só que foi descoberto o erro, a Seplag foi comunicada, fez a correção e o dinheiro não entrou para mim como estão dizendo. Isso tudo já foi corrigido e portanto não tem nada de errado”, explicou Márcio.